Por: Rangel Alves da Costa
Menino cangaceiro
Caboclo valente
da vida errante
se fez descontente
pra viver retirante
menino cangaceiro
escolheu seu destino
sem ser justiceiro
só bandoleiro menino
caboclo destemido
de escolha incerta
na vida resolvido
a ter alma liberta
menino cangaceiro
filho desse sertão
na luz do candeeiro
encontrar o Lampião
caboclo adolescente
tudo ainda por viver
vinga da dura semente
pra sina de padecer
menino cangaceiro
cadê o menino
fuzil fez o festeiro
destino mais malino
caboclo mais sumido
menino desapareceu
foi fazer a guerra
ninguém sabe se morreu
menino do cangaço
hoje vive na memória
sem régua traçou o traço
e se escondeu na história.
Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
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