Por: Maristela Mafuz
Não estudo o cangaço e nem posso discutir verdades ou mentiras sobre o assunto. Mas conheci Sila de perto, nas várias vezes em que a hospedei em minha casa. Sei que ela era uma mulher forte, dura, porém muito sofrida e dolorida por dentro. Após o fim do cangaço sua vida foi muito dura, me parecia muitas vezes que foi mais sofrida do que no bando, sendo discriminada e vendo seus filhos também serem, por ‘culpa’ dela.
Quando viu uma possibilidade daquela fase que viveu ser interessante a alguém, usou essa oportunidade, como muitos outros também. Acredito até, que tentando apagar a imagem negativa que tinha dentro dela de tudo de ruim que viu e viveu. Surpreendi-me ao saber de tantas mentiras que falam que ela disse, pois nas vezes em que esteve aqui, vi muitos a procurarem e se interessarem por seus relatos.
Acho que vou participar da Reunião da GECC só para ouvir as opiniões sobre ela.
Maristela Mafuz
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