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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Corisco passou a ser rei ou não?


Exemplificando um fato que envolve pessoas confiáveis e bem intencionadas: 

Em final de janeiro de 1925, quando Lampião entrou na Vila de Custódia, o livro O Canto do Acauã, pag. 236 2ª ed. 1985, de Marilourdes Ferraz, memórias de Manoel Flor, o qual participou do combate, junto com Mané Neto, enfrentando o bando próximo de Betânia-PE, seguindo Lampião para Custódia após a refrega, estima em vinte cangaceiros no bando naquele momento. 

O Promotor de Justiça e Escritor Luiz Cristóvão dos Santos, que era criança e residia naquela Vila, diz que viu três colunas separadas de oito cangaceiros. Portanto, vinte e quatro cabras. Cita isso no livro Caminhos do Pajeú, 1954, pag. 21. 

Já o escritor Rodrigues de Carvalho, no seu importante livro Serrote Preto, ed. 1974, pag. 301. Afirma que Lampião estava com um bando composto de quarenta cangaceiros. 

Temos duas afirmativas aproximadas e uma que destoa totalmente. Bem, finalizando esse lero lero, o Corisco não herdou reinado nenhum. Não havia mais súditos e nem apoio dos coronéis. Esses, não queriam se indispor com o Estado Novo de Vargas naquele momento. E ainda por cima, Corisco não era nada diplomático como foi comum em Lampião, no traquejo com essas pessoas de destaque. Esses dois anos finais, foram mais em fugas, que em combates e outras atividades cangaceiras.

Abraços.

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