Corisco, marido de Dadá (1936).
Abaixo, o pente com o qual Corisco alisava a cabeleira.
Os aneis do casal de cangaceiros: Dadá e Corisco
Mesmo sem nenhuma idéia do que viria a ser o mundo fashion de hoje, as cangaceiras tinham estilo e lançaram tendência - a coleção outono/inverno 2001 da marca Forum, por exemplo, é inspirada nas vestimentas do cangaço. Elas adoravam cores fortes, todas misturadas. Laranja com azul, verde com vermelho, amarelo com azul, enfim, quanto mais chamativo melhor. Tudo isso bordado ou costurado nos bornais, chapéus e cantis.
Dadá - esposa de Corisco
Caía bem uma ou outra costura com linhas brilhosas nos bolsos e lapelas. Bem diferente daquele cáqui e marrom que imaginamos. Aliás, Dadá, que era quem inventava os bordados mais bacanas, chegou a contar que o marrom só era vestido pela polícia
Os desenhos podiam ser de formas geométricas ou flores. As roupas eram simples. Confeccionadas em gabardine ou mescla - tecidos grossos que resistiam aos espinhos do mato, os vestidos eram retos, feitos em azul ou cinza.
Traje completo de um cangaceiro. As faixas transversais, quando abertas, eram usadas como tenda e coberta para dormir
Agradecimento especial: a Antonio Amaury, o maior pesquisador do cangaço do Brasil. Ele escreveu seis livros (entre eles "De Virgolino a Lampião", ed. Idéia Visual) e possui um rico acervo de fotografias e objetos sobre o assunto, como os que estão nestas páginas.
Vai lá:
Dagmar Lídio Almendro
tel.11 6731 9855.
Qualquer peça sai por R$ 50 (bornais, vestidos, calças, capas para cantis etc).
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