Indumentárias, acessórios e o legado do bando de Lampião na literatura e no cinema são alguns dos elementos explorados pelo artista na exposição
O artista plástico paranaense radicado no Ceará, Jô Fernandes, realiza a partir de hoje a exposição "O Cangaço, sua Influência e Estética". A mostra acontece na galeria BenficArte, no shopping Benfica, e fica aberta à visitação até 26 de junho.
A coleção faz um passeio pelo mundo do cangaço a partir de elementos que simbolizam o movimento e que interferiram nele: indumentárias, personagens, tradições, costumes e a herança deixada pelos cangaceiros compõem as cenas dos 16 quadros, pintados em tinta acrílica sobre tela.
"A intenção foi representar além de elementos como os trajes e utensílios dos dia a dia, o legado deixado pelos personagens do cangaço, como a influência no cinema, na literatura, na música, nas tradições e no imaginário popular", explica Jô Fernandes.
"Paranaense nordestinado", como ele se considera, Fernandes
"Não faço apologia à violência, o que me encanta nos cangaceiros é a liberdade que tinham, que era também a causa pela qual lutavam", argumenta. A decisão de vir para o Nordeste aumentou ainda mais o vínculo do artista com o tema. "Morei muito anos na Bahia, mudei bastante de estado por causa da publicidade. Fui diretor de arte por 33 anos. Já havia morado no Ceará antes, em 1978, quando nasceu meu filho. Então, depois que deixei as agências, resolvi me mudar para Fortaleza", esclarece o artista.
O artista plástico paranaense radicado no Ceará, Jô Fernandes, realiza a partir de hoje a exposição "O Cangaço, sua Influência e Estética". A mostra acontece na galeria BenficArte, no shopping Benfica, e fica aberta à visitação até 26 de junho.
A coleção faz um passeio pelo mundo do cangaço a partir de elementos que simbolizam o movimento e que interferiram nele: indumentárias, personagens, tradições, costumes e a herança deixada pelos cangaceiros compõem as cenas dos 16 quadros, pintados em tinta acrílica sobre tela.
"A intenção foi representar além de elementos como os trajes e utensílios dos dia a dia, o legado deixado pelos personagens do cangaço, como a influência no cinema, na literatura, na música, nas tradições e no imaginário popular", explica Jô Fernandes.
Origens
"Paranaense nordestinado", como ele se considera, Fernandes
A série começou a ser pesquisada em dezembro de 2010 e finalizada em setembro de 2011, mas esteve inédita até agora. Segundo Fernandes, o material está cotado para seguir para a França depois desta passagem por Fortaleza.
Estilo
diz que o apreço pelo cangaço vem desde pequeno, quando se dedicava a assistir filmes e ter contato com livros sobre o bando de Lampião."Não faço apologia à violência, o que me encanta nos cangaceiros é a liberdade que tinham, que era também a causa pela qual lutavam", argumenta. A decisão de vir para o Nordeste aumentou ainda mais o vínculo do artista com o tema. "Morei muito anos na Bahia, mudei bastante de estado por causa da publicidade. Fui diretor de arte por 33 anos. Já havia morado no Ceará antes, em 1978, quando nasceu meu filho. Então, depois que deixei as agências, resolvi me mudar para Fortaleza", esclarece o artista.
Um dos destaques da obra de Jô Fernandes é o traço angular, limpo, quase vetorizado, que o artista consegue reproduzir sobre a tela, como se contasse com a ajuda de recursos digitais.
"Um amigo publicitário viu meus desenhos, dia desses, e comentou sobre isso. Ele disse: ´Jô, seu traço parece Corel Draw!´. Eu ri e até me chateei depois, mas hoje eu acho legal. Não é uma tarefa fácil reproduzir esse traço, então me orgulho disso!", comenta.
De fato, Fernandes leva de três semanas a um mês para finalizar cada quadro e desconfia que seu estilo tenha sido "a sequela boa que a publicidade deixou!", brinca.
A exposição "O Cangaço, sua Influência e Estética" tem curadoria do arquiteto João Jorge Melo. A abertura acontece hoje, às 19 horas e a visitação é gratuita.
"Um amigo publicitário viu meus desenhos, dia desses, e comentou sobre isso. Ele disse: ´Jô, seu traço parece Corel Draw!´. Eu ri e até me chateei depois, mas hoje eu acho legal. Não é uma tarefa fácil reproduzir esse traço, então me orgulho disso!", comenta.
De fato, Fernandes leva de três semanas a um mês para finalizar cada quadro e desconfia que seu estilo tenha sido "a sequela boa que a publicidade deixou!", brinca.
A exposição "O Cangaço, sua Influência e Estética" tem curadoria do arquiteto João Jorge Melo. A abertura acontece hoje, às 19 horas e a visitação é gratuita.
Mais informações:
Abertura da exposição "O Cangaço, sua Influência e Estética", hoje, às 19h, na Galeria BenficArte, no Shopping Benfica (Av. Carapinima, 2200). Gratuito. Em cartaz até 26 de junho. Contato: (85) 3243.1000
Quem soprou foi o coroné Osmiro daí pesquei no: Diário do Nordeste no Meu Ceará e no Blog do Jô
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