"De Gonzagão herdou o nome. Mas o amor de pai foi preciso arrancar das entranhas do rei do baião. Não só o amor, mais ainda o respeito" (Regina Echeverria).
Luiz Gonzaga do Nascimento Junior é filho de Luiz Gonzaga com Odaléia Guedes dos Santos, uma jovem carioca que queria ser cantora. Eles se conheceram em 1944 e viveram xamegados por cerca de dois anos. Moraram juntos por em diferentes lugares do Rio de Janeiro. Já famoso músico nordestino, Gonzaga havia gravado 25 discos pela RCA, participando como sanfoneiro. Estava só com 32 anos quando o filho nasceu, em 22 de setembro de 1945. Dois meses depois, Odaléia contraiu tuberculose. Gonzagão a levou para um sanatório em Petrópolis. O menino foi levado para os padrinhos, Dina e Xavier, casal de amigos tanto de Luiz como de Odaléia.
A jovem chegou a fugir do sanatório e esperava voltar para os braços de Gonzagão. Foi novamente internada, dessa vez em Minas Gerais. Quando se recuperou, voltou a procurar Gonzaga, ele já estava com Helena das Neves Cavalcanti, paixão que começou em julho de 1947 e com quem se casou em 1948, ano que Odaléia contraiu nova tuberculose e morreu.
Após o casamento, Gonzaga quis levar o filho, mas a mulher e a sogra não aceitaram. Gonzaguinha então foi educado e criado pelos padrinhos, inclusive em formação musical. Xavier era conhecido como o "Baiano do Violão", tocava em roda de amigos no bairro do Estácio.
Enquanto Luizinho crescia, Gonzagão viajava pelo Brasil. Chegava a ficar meses fora do Rio de Janeiro. Na ausência do pai de sangue, Gonzaguinha observava o pai Xavier a fazer música.
De vez em quando, Gonzagão aparecia, mas não deixava de mandar dinheiro para a educação do filho. A esposa de Luiz, não gostava da relação, mesmo que distante, entre pai e filho. Como não conseguia engravidar, Helena chegou a espalhar o boato de que Gonzagão era estéril e que, portanto, Gonzaguinha não poderia ser filho do rei do baião.
A jovem chegou a fugir do sanatório e esperava voltar para os braços de Gonzagão. Foi novamente internada, dessa vez em Minas Gerais. Quando se recuperou, voltou a procurar Gonzaga, ele já estava com Helena das Neves Cavalcanti, paixão que começou em julho de 1947 e com quem se casou em 1948, ano que Odaléia contraiu nova tuberculose e morreu.
Após o casamento, Gonzaga quis levar o filho, mas a mulher e a sogra não aceitaram. Gonzaguinha então foi educado e criado pelos padrinhos, inclusive em formação musical. Xavier era conhecido como o "Baiano do Violão", tocava em roda de amigos no bairro do Estácio.
Enquanto Luizinho crescia, Gonzagão viajava pelo Brasil. Chegava a ficar meses fora do Rio de Janeiro. Na ausência do pai de sangue, Gonzaguinha observava o pai Xavier a fazer música.
De vez em quando, Gonzagão aparecia, mas não deixava de mandar dinheiro para a educação do filho. A esposa de Luiz, não gostava da relação, mesmo que distante, entre pai e filho. Como não conseguia engravidar, Helena chegou a espalhar o boato de que Gonzagão era estéril e que, portanto, Gonzaguinha não poderia ser filho do rei do baião.
Ele nunca confirmou o boato, como também nunca apareceu, em nenhum lugar do Brasil, quem lhe reivindicasse a paternidade. Para piorar o boato, fisicamente, Gonzaguinha em nada se parece com Gonzagão.
Preocupado com o filho solto pelo Estácio, Gonzagão colocou o filho em um colégio interno. Aos 14 anos, Gonzaguinha contraiu sua primeira tuberculose. Aos 16, resolveu morar com o pai e com a sua mulher Helena. Tinha também uma irmã, Rosinha - esta sim adotiva. Mas voltou para o colégio interno depois da nada boa convivência com a madrasta.
Enquanto esteve na universidade, também não se dava bem com Gonzagão. Era contra as idéias reacionárias do pai, o que aumentava a distância entre os dois. O reencontro só se deu muito tempo depois, com Gomzaga Junior já adulto.
Entre 1979-80, pai e filho fizeram juntos a turnê "Vida de Viajante". Durante as viagens, Gonzaguinha gravou cerca de 20 horas de conversas com o pai. Pretendia lançar um livro, acreditava que Gonzagão não recebeu em vida o reconhecimento devido como criador e artista popular.
Preocupado com o filho solto pelo Estácio, Gonzagão colocou o filho em um colégio interno. Aos 14 anos, Gonzaguinha contraiu sua primeira tuberculose. Aos 16, resolveu morar com o pai e com a sua mulher Helena. Tinha também uma irmã, Rosinha - esta sim adotiva. Mas voltou para o colégio interno depois da nada boa convivência com a madrasta.
Enquanto esteve na universidade, também não se dava bem com Gonzagão. Era contra as idéias reacionárias do pai, o que aumentava a distância entre os dois. O reencontro só se deu muito tempo depois, com Gomzaga Junior já adulto.
Entre 1979-80, pai e filho fizeram juntos a turnê "Vida de Viajante". Durante as viagens, Gonzaguinha gravou cerca de 20 horas de conversas com o pai. Pretendia lançar um livro, acreditava que Gonzagão não recebeu em vida o reconhecimento devido como criador e artista popular.
Nos últimos anos de sua vida, Gonzagão criou junto ao filho um grande amor. Eles se apegaram de fato como pai e filho: um aprendeu com o outro.
"Acho que a pessoa que mais gosta de mim é você. A coisa mais bacana da minha vida é você. Sou pai postiço, mas sou pai", declarou Gonzagão, numa das gravações, ao filho.
Luiz Gonzaga, o pai - morreu em 2 de agosto de 1989. Um ano e nove meses depois, Gonzaga Junior morreu em um acidente de carro.
Hoje, estão juntos fazendo música lá pelas bandas do céu.
Luiz Gonzaga, o pai - morreu em 2 de agosto de 1989. Um ano e nove meses depois, Gonzaga Junior morreu em um acidente de carro.
Hoje, estão juntos fazendo música lá pelas bandas do céu.
Fontes:
Livro "Gonzaguinha e Gonzagão - uma história brasileira", de Regina Echeverria.
http://luzdefifo.blogspot.com.br/2012/07/viva-luiz-relacao-com-o-filho.html
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