Bandoleiro
Revolucionário - (?) Pancho
Villa (1878-1923) - (¿)
México ($) 180 mil - (±) – (?) 36 anos
Aos 16 anos,
ao ver um fazendeiro abusar da sua irmã, Pancho sacou a pistola e o matou na hora.
Estava dado o pontapé inicial em sua luta contra a reforma agrária e contra a
ditadura que rolava no México.
Em protesto contra o apoio dos Estados Unidos ao ditador,
Pancho Villa chegou até atacar uma cidade americana, tornando-se o primeiro inimigo
dos Estados Unidos, a ser caçado fora do solo americano.
Herói da Revolução Mexicana, mais
temido pelos rivais por sua influência junto às populações pobres – que o viam
como um salvador.
Pancho Villa foi morto crivado de balas em uma cilada.
http://ahduvido.com.br/entre-herois-e-marginais-conheca-os-fora-da-lei-que-viraram-lenda
Biografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pancho_Villa
Biografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pancho_Villa
Pancho Villa (San Juan del Río, Durango, 5 de junho de 1878 —Parral, Chihuahua, 23 de julho de 1923), pseudônimo de José
Doroteo Arango, foi um dos mais conhecidos generais e comandantes da Revolução Mexicana.
Doroteo Arango
nasceu em Durango e viveu até os 16 anos como trabalhador rural. Com essa
idade, foi acusado de matar um fazendeiro que atacara sua irmã e para fugir das
perseguições da justiça, se alista no exército mexicano. Como
chefe de guarnição, em 1910, apoia Francisco Madero no combate a ditadura
controlada por Porfirio Díaz.
Um ano após,
no mês de Maio, Pancho é exilado e Madero assume o governo.
Em 1912, o
general Victoriano Huerta, que deporia e substituiria
Francisco Madero, condena Pancho Villa à morte por insubordinação.
Ele consegue
se refugiar para os Estados Unidos com a ajuda de Madero. Após a
morte de Madero e a instauração de uma ditadura no México por Huerta, Pancho
Villa retorna ao México para integrar as forças deVenustiano Carranza, opositor do ditador.
Com seu
pessoal espalhado por todo o México, Pancho Villa, Venustiano Carranza, Álvaro Obregón e Emiliano
Zapata unem-se num exército que combatia a ditadura em uma guerra
civil.
Pancho recebe
o comando da cavalaria com mais de 40 mil homens, que foi decisivo para
derrubar o regime de Huerta. Carranza assume o poder, mas Pancho Villa retorna
a luta armada, após ter se desentendido com o novo governante.
Assim, Pancho
controla o norte do país. O governo mexicano convoca uma força expedicionária
norte americana para capturar o revolucionário, mas Pancho escapa. Com a
deposição de Venustiano Carranza, Pancho se torna fazendeiro no interior do
país.
Ele se casa
várias vezes, tendo filhos com oito mulheres. Em 1923, ele é assassinado numa
emboscada.
Numa só
batalha, seguida de uma emboscada, fizeram com que Pancho Villa, o caudilho da
Divisão do Norte, perdesse a maior parte dos seus efetivos. ocorreu em 92
Em Celaya, ele travou
combate com as forças de Álvaro Obregón que, com suas metralhadoras,
ceifaram os villistas aos milhares. Estima-se que Pancho perdeu, entre mortos e
feridos, 14 mil seguidores, outros historiadores falam em até 30 mil mortos e
feridos.
Pouco depois,
ao aproximar-se à noite com os seus remanescentes do lugarejo de Agua Prieta,
ele foi emboscado pelas forças do governo, que, recorrendo aos fogos luminosos,
puderam fartar-se em atirar à vontade contra os villistas, desprotegidos em
meio ao clarão.
Estes dois
sucessos militares foram possíveis porque os Estados Unidos, ao reconhecerem o
governo de Venustiano Carranza, não só permitiram que o
governo utilizasse as vias férreas estadunidenses para derrotar Villa, como
também ofertaram-lhe as armas modernas. Para o revolucionário que seguiam o
caudilho, os norte-americanos passaram a ser seus maiores inimigos.
A primeira
operação que Villa ordenou diretamente contra os norte-americanos foi uma forma
de revidar a intervenção branca dos Estados Unidos, favoráveis ao governo,
contra o qual era Villa.
Na verdade
trata-se de uma emboscada a 17 engenheiros texanos que estavam no México a
convite do governo para reativar as minas do Estado de Chihuahua, e
que vinham a bordo do trem que se dirigia a Santa
Isabel, nesse ataque matou 16, sobrevivendo um.
Em contra
partida a opinião pública norte-americana ficou estupefata, mas o presidente Wilson negou-se a empreender naquele
momento qualquer ato de represália. Villa então foi adiante, justificando seu
ato como uma reparação aos estragos que as metralhas do presidente Wilson
haviam feito nos mexicanos. E, também, para deixar mal o governo de Carranza,
que ele acreditava ter vendido o México aos "gringos", o que na
verdade conseguiu.
A gota de água
veio a seguir, quando Villa conduziu sua gente a um grande assalto contra Columbus. Esta era uma cidadezinha situada
no Novo México e que abrigava, nas suas proximidades,
um forte de cavalaria em Camp Furlong, com uns 350
milicianos.
Na madrugada
do dia 9 de março de 1916, uma tropa de
villistas, uns 500 homens montados, tendo à frente o próprio caudilho, tomou o
forte, pego de surpresa. Em seguida, foi à cidade saqueando-a e pondo fogo
nela, permanecendo aí por cinco horas.
No estampido
do ataque,os norte-americanos queimaram os corpos de 70 á 75 mexicanos mortos
no ataque.
No dia
seguinte, as manchetes dos jornais norte-americanos estamparam com estardalhaço
o acontecimento. Villa havia sido o primeiro mexicano em toda a história a
invadir os Estados Unidos. Foi um pandemônio. Desta vez o presidente Wilson não
contemporizou. Columbus mesmo tornou-se a base de onde partiu a expedição
punitiva.
Em retaliação
ao ataque que o revolucionário mexicano Pancho Villa fizera em março de 1916 à pequena
cidade de Columbus,
situada nos limites dos Estados
Unidos com o México, o presidente Woodrow
Wilson ordenou que o general John
Pershing comandante da fronteira, fizesse uma expedição punitiva para
responder à audácia do aventureiro mexicano.
Desta forma,
Pancho Villa tornou-se o primeiro inimigo dos Estados Unidos a ser caçado
implacavelmente no exterior. Tratou-se da maior operação militar que os
norte-americanos fizeram desde o fim da guerra contra Espanha em 1898.
O encarregado
da missão de capturar Villa foi o general John Pershing, militar experiente,
veterano da guerra de 1898 e da recente repressão aos filipinos, que
aproveitou-se da ocasião para fazer uma série de experiências com novas táticas
militares.
Levou consigo,
atrás da trilha de Villa, aviões, caminhões e veículos de combate, além de uma
força expedicionária de 4.800 homens, penetrando quase 480 km no interior
do território de Chihuahua. Dentre seus homens esteve o futuro general Patton, que se
sobressairia em uma luta contra os mexicanos, no qual matou 2 deles, inclusive
o "General" Julio Cardenas, guarda-costas de Villa.
Tudo inútil. O
caudilho, experiente como um puma, ocultara-se nos altos da Sierra
Madre e nem os vôos de reconhecimento revelaram quaisquer pistas dele.
Inevitavelmente, os atritos entre norte-americanos e mexicanos não cessaram de
trazer desconforto ao governo Carranza, que se mostrara muito cuidadoso em dar
liberdade total às manobras de Pershing.
Em 21 de junho de 1916, deu-se o chamado Affair Carrizal, quando um
destacamento norte-americano desentendeu-se com a população do lugarejo que
resistiu à passagem de soldados estrangeiros por dentro da sua cidade, havendo
troca de tiros com algumas baixas de parte a parte. Embaraço que quase levou o
presidente Wilson, mobilizando 75 mil integrantes da Guarda Nacional, a
declarar a guerra contra o México.
Por fim,
reconhecendo a inutilidade da expedição punitiva e o desgaste que a presença
das tropas norte-americanas trazia para ambas as administrações, a de Wilson e
a de Carranza, e com a aproximação crescente das nuvens da guerra européia,
iniciada em 1914, os norte-americanos decidiram-se por retirar seus soldados do
solo mexicano.
Alcançar
Villa, naquela vastidão dos descampados áridos, era o mesmo que localizar uma
agulha no palheiro. Àquela altura os expedicionários chegavam a 10.690 homens
que começaram a voltar para o outro lado da fronteira em 27 de
janeiro de 1917.
Desde 1910, o México, vizinho
dos Estados Unidos, estava em convulsão revolucionária.
No final daquele ano,Francisco Madero recrutara as mais diversas
forças de oposição à ditadura de Porfirio
Díaz, um regime que se prolongava por décadas e estava em agonia, para pôr
um fim à autocracia.
Entre os
arrebanhados estava Pancho Villa, homem famoso na região de Durango e Chihuahua ambas
localizadas no norte do México, pelo seu passado pouco recomendado de ladrão de
gado e assaltante de bancos, mas figura muito popular entre os humildes locais.
Neste primeiro turno da Revolução Mexicana, que no total estendeu-se por sete
anos, encerrado-se por exaustão de todos em 1917, Dias foi deposto
e Madero empossado como o novo presidente do México.
Logo a seguir,
em fevereiro de 1913, foi a vez de Madero ser assassinado a mando do general
Huerta, um ex-porfirista que era chefe do exército, ensejando a abertura de um
segundo turno revolucionário.
Para financiar
suas batalhas, Villa vendeu os direitos de filmagem de suas batalhas. Com isto,
foi feito um filme no início do século, que foi refilmado em 2003 com Antonio
Banderas no papel de Villa. O filme chamou-se E Estrelando Pancho Villa, sendo indicado
ao Globo de Ouro de Melhor Ator -
Mini-série/Filme para TV (Antonio
Banderas). O contrato feito por Pancho Villa com Frank Thayer e a Mutual Film Company está
atualmente em exibição em um museu na Cidade do México. O contrato foi firmado em 5 de
janeiro de 1914.
Venustiano Carranza, um dos governadores de
província, dizendo-se chefe constitucionalista, juntamente comÁlvaro Obregón e Pancho Villa pegaram em armas
contra o general Huerta, que, isolado, exilou-se do país em1915. Então deu-se o
desentendimento entre os três vitoriosos, Carranza, Obregon e Villa, e um
terceiro turno revolucionário se iniciou.
Pouco a pouco
Villa foi-se convertendo de novo em um guerrilheiro e suas atividades se
limitaram cada vez mais pela escassez de armas. Assim se manteve de 1917 a
1920, salvo um período de reaparição, quando Felipe Ángeles voltou ao país para
lutar ao lado de Francisco Villa. Adolfo de la Huerta, ao assumir a presidência
interina do país como fruto do movimento de Agua Prieta, sugeriu a rendição de
Francisco Villa. Em 26 de junho de 1920, Villa assinou os convênios de Sabinas,
obrigando-se a depor as armas e a retirar-se na fazenda de Canutillo, Durango,
que o governo lhe havia concedido em propriedade por serviços prestados pela
revolução.
A partir de
1920, Villa dedicou-se a administrar a fazenda de Canutillo. Desde então
começou sistematicamente a recuperar os tesouros que tinha ocultado em diversos
esconderijos (o mito popular é que juntou tudo numa cova oculta na Sierra
Madre). Villa fazia excursões solitárias à montanha, às vezes durante
vários dias. Entretanto, Álvaro Obregón foi eleito presidente do México.
Quando o novo presidente Obregón consolidou a sua posição, alguns planos para
livrar-se de Pancho Villa foram tolerados ou abertamente promovidos pelo
governo e ante o temor de que Francisco Villa novamente levantasse em armas
durante a Rebelião delahuertista, decide matá-lo.
Mediante uma
emboscada organizada pela polícia
secreta e pelos pistoleiros a soldo de familiares de antigas vítimas
de Villa, foi assassinado a tiro o famoso bandoleiro transformado em general
revolucionário. Era a tarde do dia 20 de julho de 1923, quando Pancho
Villa morreu no seu automóvel, atingido por 47 balas de pistola
quando se dirigia a uma festa familiar.
Com a
reconcentração da expedição em Columbus, terminara a aventura. Villa, por sua,
vez, anistiado em 1920 pelo governo, retirou-se para uma propriedade em Parral, onde foi
assassinado em 1923.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pancho_Villa
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário