Moreno e
Durvinha foram integrantes do bando de Lampião e após a morte deste em 1938,
fugiram para o Estado de Minas Gerais, onde permaneceram no total anonimato, até
que no ano de 2005 o ex cangaceiro Moreno que se encontrava muito doente e
provavelmente achando que viria a falecer, resolveu revelar para os filhos a
verdade sobre o seu passado.
Moreno estava
enganado e após a revelação ainda viveria mais cinco anos, tempo suficiente
para contar suas histórias e revelar segredos do passado cangaceiro que ele e
sua companheira Durvinha, mantiveram em sigilo durante todo o tempo em que
permaneceram escondidos.
Adotaram os
nomes José Antônio Souto (Moreno) e Jovina Maria da Conceição (Durvinha) ambos
nomes falsos, como forma de se protegerem de eventuais perseguições e de ter a
possibilidade de recomeçarem uma nova vida fora do mundo do crime.
Após terem
suas identidades novamente reveladas, o casal cangaceiro reencontrou seu filho
Inacinho (Inácio) que fora entregue, ainda criança, aos cuidados do Padre
Frederico Oliveira da cidade de Tacaratu-PE, terra natal de Moreno, após 66
anos de separação.
Moreno e
Durvinha foi casal cangaceiro remanescente do bando de Lampião com maior
longevidade.
Durvinha
faleceu em 28 de Junho de 2008 vitimada por um AVC e Moreno faleceria dois anos
depois, no dia 06 de Setembro de 2010.
Moreno e
Durvinha estão sepultados no Cemitério da Consolação em Belo Horizonte - Minas
Gerais.
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Foto:
Documentário "Os últimos cangaceiros" de Wolney Oliveira.
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
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