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domingo, 14 de junho de 2015

CHUVA DE BALA NO PAÍS DE MOSSORÓ. AS MINHAS IMPRESSÕES.

Por Professor Francisco Carlos

Gostei da 14º edição do espetáculo Chuva de Bala no país de Mossoró.

Assisti a estreia do espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró nesta quinta-feira. Ao final, algumas poucas pessoas perguntam a minha opinião. Quando não perguntam, ficam por ali, esperando que eu tome a inciativa. Estamos no começo da temporada.

Isso acontece, simplesmente, pela proximidade que mantive com a produção do espetáculo ao longo de oito anos. Só por isso, porque minha avaliação não tem qualquer relevância técnica ou artística. São apenas impressões próprias de um simples espectador. Mas não devo me furtar a elas, a omissão não me é própria.

Sobre o espetáculo, tenho a seguinte opinião: Bom figurino, bom som e boa iluminação.

A trilha sonora supervisionada (ou produzida?) Por Danilo Guanais, provavelmente o maior músico que conheci, cumpriu bem seu papel.


A participação dos artistas mossoroenses, como era de se esperar, também foi muito boa. Talvez um ou outro artista pudesse ter sido escalado para outro papel. Mas, não há nada que comprometa.

Talvez devido às restrições orçamentárias ou mesmo por causa do curto tempo disponível para montagem, a direção optou por substituir os filmes de apoio produzidos por João Marcelino, por recursos de projeção mapeada. Isso agradou bastante. É o aspecto que mais chamou a atenção nesta edição. Contudo, talvez esse recurso de apoio tenha se tornado protagonista.

Senti que o espetáculo perdeu a força do conflito. A encenação começa com uma intensidade que não se mantém.

Os aplausos puxados por alguns grupos foram desnecessários. O espetáculo não precisava daquilo.

O resultado, enfim, foi bom porque repetiu a fórmula vitoriosa de João Marcelino. O estilo Broadway agrada ao público.

Fica, então, meus parabéns.
Professor Francisco Carlos

Jeanne Pontes disse:

Professor Francisco Carlos, respeito muito sua opinião como também a opinião dos demais, entretanto aconselho o senhor assistir outras vezes principalmente a verificar melhor a ficha técnica, só assim o senhor tiraria suas dúvidas citadas.

Não desmerecendo as outras versões, que também agradaram muito, porém nesta versão de 2015 pela primeira vez compreendi melhor o conflito em que o povo de Mossoró sai VITORIOSO e prefeito da época Rodolfo Fernandes sai como HERÓI e não ao contrário.

Acredito que um espetáculo é produzido para o povo e não para egos.

Sobre a sua pergunta a respeito da trilha sonora, segundo ficha técnica a trilha sonora é feita por: Fábio Monteiro, Gideão Lima músicos de Mossoró e Danilo Guanais, arranjos musicais de Paulo Oliveiras e de Eduardo Taufic onde o Eduardo Taufic já foi premiado internacionalmente. O que posso falar sobre a cena da mãe Simplesmente magnifica, pois retrata o amor de mãe querendo proteger seus filhos.

Vi também originalidade, trabalho em equipe, humilde, criatividade, vi a história contada como aprendi, a real história de um povo resistente, de um povo herói e não o contrário.

Sabe o que vi mais, professor, A nobreza do coração da Diretora Diana Fontes, quando ela homenageia todos os artistas, diretores e produções fazendo uma retrospectiva de espetáculos do Chuva de anos anteriores, sabe como eu chamo isso? Ela é livre de vaidade e liberta do ego, onde muitos são escravos. 

Sabe o que vi, Professor, vi dois cangaceiros infiltrados na cidade para colher informações, tem no livro de história, para as pessoas que são presas ao superficial, pouca relevância se dá a originalidade da história. Essa versão 2015 está original, encantadora e minha nota é mil para todos os itens que compõe o espetáculo.

Sabe o que vi mais, professor, vi a vitória de um povo retratado na música final onde tem um trecho que diz: "Que o futuro depende de acreditar, mesmo que diferentes, somos um só"!...

Sabe o que vejo, professor: QUE A POLÍTICA DEVE APRENDER COM A ARTE.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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