Rosa Bezerra
relança "A representação social do Cangaço"
A escritora e psicóloga Rosa Bezerra relançou o livro “A Representação Social
do Cangaço”. Filha do ex-cangaceiro, poeta e cantador Generino Bezerra, Rosa é
uma estudiosa do mundo do cangaço e das repercussões do fato na sociedade
brasileira e no Nordeste.
“Há
algum pensamento certo atrás dos óculos de Lampião. Suas alpercatas rudes pisam
algum terreno sagrado”. (Rubem Braga).
Texto resumido
do livro A Representação Social do Cangaço de Rosa Bezerra.
A escritora é graduada em Psicologia pela UFPE com especialização em Psicologia Social pela FAFIRE. Coordenadora do Núcleo de Estudos do Cangaço do qual eu também participo como ouvinte. Filha do ex-cangaceiro poeta e cantador Generino Bezerra, Rosa é uma estudiosa das coisas do cangaço e das repercussões do fato na sociedade brasileira, particularmente no nordeste.
“Na seca de 1892, os sertanejos contavam com Conselheiro, em Canudos, falsamente retratado como louco. Sua “loucura” criou uma cidadela auto-suficiente onde a propriedade onde a propriedade não conhecia a fome, e havia cultivo de vários gêneros alimentícios. No entanto, o governo central e as oligarquias não eram “loucos” o suficiente para dar suporte aos retirantes em época de seca. Canudos foi assim, uma ameaça à ordem social estabelecida e ao controle exercido pela igreja sobre o povo sertanejo.
Canudos teve que ser destruída pela exigência dos latifundiários, que não suportaram tamanha agressão aos seus direitos “universais”. Foi totalmente erradicada, numa luta desigual, para servir de exemplo. Resistiu até o completo esgotamento. A cidadela do Conselheiro foi tomada casebre por casebre, palmo a palmo e o que era uma guerra contra gente simples da cidadela, transformou-se em vingança do estado de direito”. (Rosa Bezerra).
A escritora é graduada em Psicologia pela UFPE com especialização em Psicologia Social pela FAFIRE. Coordenadora do Núcleo de Estudos do Cangaço do qual eu também participo como ouvinte. Filha do ex-cangaceiro poeta e cantador Generino Bezerra, Rosa é uma estudiosa das coisas do cangaço e das repercussões do fato na sociedade brasileira, particularmente no nordeste.
“Na seca de 1892, os sertanejos contavam com Conselheiro, em Canudos, falsamente retratado como louco. Sua “loucura” criou uma cidadela auto-suficiente onde a propriedade onde a propriedade não conhecia a fome, e havia cultivo de vários gêneros alimentícios. No entanto, o governo central e as oligarquias não eram “loucos” o suficiente para dar suporte aos retirantes em época de seca. Canudos foi assim, uma ameaça à ordem social estabelecida e ao controle exercido pela igreja sobre o povo sertanejo.
Canudos teve que ser destruída pela exigência dos latifundiários, que não suportaram tamanha agressão aos seus direitos “universais”. Foi totalmente erradicada, numa luta desigual, para servir de exemplo. Resistiu até o completo esgotamento. A cidadela do Conselheiro foi tomada casebre por casebre, palmo a palmo e o que era uma guerra contra gente simples da cidadela, transformou-se em vingança do estado de direito”. (Rosa Bezerra).
O livro pode ser adquirido nas livrarias do Recife ou via email: rosagenerino@gmail.com ao
preço de R$ 50,00 (Cinquenta reais) Frete incluso.
http://lampiaoaceso.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário