Por Clerisvaldo B.
Chagas,15 de fevereiro de 2016 - Crônica Nº
1.504
Professor de
Geografia por mais de 30 anos, tinha o desejo de jovem de escrever um livro
“Geografia de Alagoas”. O desejo foi abafado pelo tempo, pelas próprias
circunstâncias do dia a dia.
O último
grande livro sobre o assunto, minha “Bíblia” geográfica, foi publicado em 1965.
Daí para cá, livros pequenos e cheios de boa vontade têm aparecido, mas não
trazem a enciclopédia dos anos 60, mesmo não atualizada, pois nessa Matéria,
basta um dia para desatualizar algumas dos milhares de anotações.
MACEIÓ
EM TARDE CHUVOSA. Foto (Clerisvaldo).
Mas não
é que o desejo abafado voltou e explodiu! Pensei em formar uma equipe composta
de um professor de Geografia, auxiliar, um cartógrafo (ou semelhante), um
fotógrafo profissional e um motorista para planejar e percorrer todas as
microrregiões do estado, dormir em pousadas e hotéis com base nos estudos de
campo, mediante patrocínio. Para mim seria o último livro da literatura
documental, após escrever tantos documentários, voltando às origens dos romances.
Não tive
coragem, ainda de fazer os convites a essas pessoas que são de Santana do
Ipanema, valorizando-as. Tenho na mente, porém, a professora de Geografia
(ex-aluna) a qual convidarei e os demais. Aguardo apenas redigir a parte
teórica que assoberba de tantas informações nessa Era da Internet.
Um trabalho do
porte pretendido, não se gasta menos de um ano, considerando as diversas fases
de um documento tão importante para o estado de Alagoas. Tendo iniciado nos
fins de janeiro, debruçado noite e dia sobre várias fontes, praticamente
acha-se terminada com ressalva a parte relativa à natureza: relevo, clima,
vegetação, hidrografia, geologia e solo. O nosso conhecimento da parte
Ocidental do estado e boa fatia da banda Oriental, tem facilitado em muito o
trabalho que não deixa de ser penoso, solitário, mas divertido.
Dos meus
professores de Geografia, Ernande Brandão, Alberto Agra, (Santana) Rildo e
Danilo (Arapiraca) e José Pinto de Araújo (Santana), continuam vivos apenas
Rildo e José Pinto. Pretendo entregar-lhes o livro pronto para apreciação,
será!
Esse trabalho
tem tirado a sequência diária de crônicas, apresentadas em sites e blogs. Fazer
o quê? Livros são livros. As dificuldades são imensas para o êxito da
empreitada, mas no baseamos na frase sertaneja: Não correr antes de
conhecer o bicho. Tenho dito.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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