Itiúba cercada
de muitas serras, já tinha uma defesa natural o cel. chefe político Aristides
Simões de Freitas, influente chefe político mantinha uma grande
resistência armada. Na fazenda desterro o cel. mandou José Ferreira Martins
junto com mais quatro vaqueiros, ferrar o gado. Estavam reunidos quando um
gritou: " Olha lá, é Lampião". José Ferreira ficou petrificado, os
quatro vaqueiros correram.
Lampião perguntou:
- Quem são os covardes que vão correndo? E quem é você, de quem é empregado, e o que está fazendo?
José Ferreira disse que era vaqueiro do cel. Aristides e que era um homem muito rico.
Lampião disse:
- Admirei de sua coragem, cabra, observo quem me olha
sem tremer, você está convidado para me acompanhar, se não quiser, não insisto".
Lampião tirou um lápis e um papel do bornal e escreveu um bilhete humilhante ao coconel:
- Quero três contos de réis, pois não posso trabalhar, espero o Sr. não
faltar, pois nunca bati em suas fazendas nem feri pessoas, aguardo urgente,
Capitão Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, sem mais, neste momento".
Lampião entregou o bilhete e esperou.
Antonio entregou o bilhete ao coronel, o povoado ao saber do bilhete, começou uma debandada. O coronel Aristides distribuiu armas e munição aos seus homens, e afirmou decidido:
- Diga a Virgolino se ele quiser dinheiro, que venha buscar em
pessoa..."
Como o dinheiro não foi Antonio não voltou onde Lampião estava.
Lampião vai ao povoado e ao chegar e vendo a pequena cidade no meio de grandes serras, tendo na entrada um corredor entre serras, diz:
"o diabo é quem vai entrar aí, isso é uma arapuca"
Lampião se retirou prometendo voltar outro dia a Itiúba, não voltando mais:
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