Clerisvaldo B. Chagas, 17 de junho de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.717
Não bastasse tanta beleza na capital Maceió, eleita várias vezes como a cidade mais bonita do Brasil, novo ponto turístico deslumbra nativos e turistas. Trata-se do Marco dos Corais construído sobre as ruínas do antigo Clube Alagoinha que adentrava pelo mar. Sai de cena o velho Gogó da Ema, os Sete Coqueiros, referências obrigatórias do passado, para darem lugar ao moderno, ao avançado, eliminando a feiura das ruínas de um dos pontos mais queridos da capital. Narrada a beleza por grande número de visitantes, bate o orgulho no peito alagoano por esse novíssimo cartão postal do Paraíso das Águas. Sentimos muito pela nossa ausência durante a inauguração, mas também estamos felizes por esse novo espaço de sofisticação, bom gosto e visual premiado da geografia marítima da nossa orla.
A plataforma do Marco dos Corais, ficou muito bonita com seus toques ajardinados, assentos, verdes e muito espaço como costumam fazer os europeus. Muito importante o espaço onde os pedestres passeiam tranquilos com família e animais de estimação. Espaço de folga onde todos fotografam tudo e passam momentos incríveis apreciando não somente o mar, a terra mais distante, mas também a própria arquitetura. Em tudo que conseguimos capturar não conseguimos a famosa placa de inauguração, muita procurada por turistas e pesquisadores. Está aí o embelezamento utilitário e investimento robusto no turismo. O Marco dos Corais passa a ser o início ou o final de pesquisas oceânicas, corais, arrecifes, falésias e muitas outras formações que enriquecem nosso litoral.
A criatividade costeira pode servir à inspiração interiorana onde não existe mar, mas existe orla de rio, riacho, lagoa e açudes onde obras semelhantes de bom gosto poderiam fazer sucesso como réplicas e bastante imaginação. Cumpre cada administrador embelezar sua cidade e não ficar em último lugar na classificação de beleza, bem estar e obras úteis para nativos e visitantes. Sim, é possível se construir em todos os lugares obras utilitária, belas e arrojadas que forçam para cima o bom astral dos seus habitantes e os abraços benfazejos dos de fora.
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