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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Homem invade escola no Rio e mata 11 crianças

 MASSACRE NO RIO DE JANEIRO

             Doze pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas na manhã desta quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo relações-públicas do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Evandro Bezerra. De acordo com a Polícia Militar, um homem, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a instituição de ensino por volta das 8h e disparou contra alunos e funcionários.
 Ao ser atingido por um tiro disparado pela polícia, Wellington Menezes de Oliveira se matou com um tiro na cabeça
           Segundo o Corpo de Bombeiros, entre os mortos estão dez meninas, um menino e o autor dos disparos. Os feridos - 10 meninos e 3 meninas, foram encaminhadas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e Hospital Central da Polícia Militar.
 
         


 
            Entre as vítimas do atirador da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, estavam Brenda e Bianca Rocha Tavares, de 13 anos. Segundo a tia das vítimas, Perla Maria dos Reis Paes, Bianca não resistiu aos ferimentos na cabeça e morreu. Brenda foi baleada nos braços e transferida para o Into (Instituto de Traumato Ortopedia), no Centro, onde está sendo operada neste momento. O atirador foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira , de 23 anos.
 
            A direção da escola informou que o homem - que era um ex-aluno - se passou por um palestrante para entrar na instituição de ensino. A escola está completando 40 anos e alguns ex-alunos têm ido ao local dar depoimentos aos atuais estudantes. Segundo testemunhas, Wellington estava com duas armas e munição profissional. Com o início do barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
 
            Ao tentar fugir, o atirador teria se deparado ainda dentro da escola com um sargento da Polícia Militar. O soldado participava de uma blitz do Detro na região para apreender vans piratas quando foi avisado por duas crianças feridas. O policial teria pedido para Wellington se render. Como o mesmo não respeitou, o sargento deu um  tiro no abdômen do suspeito. Logo depois, o atirador caiu e se matou com um disparo na cabeça. "A tragédia poderia ter sido pior", avaliou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte.
 
           De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 400 alunos do Ensino Fundamental com idades entre 9 e 14 anos estudam na escola municipal no turno da manhã. Por conta do ocorrido, a movimentação é intensa em frente à instituição de ensino, onde há uma grande concentração de pais de alunos. A rua onde fica localizada a escola está interditada e policiais militares do 14º BPM (Bangu) tentam controlar a situação no local. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime. O atirador não tinha antecedentes criminais.
 
          O subprefeito da zona oeste, Edmar Teixeira, informou que Wellington deixou uma carta antes de praticar o crime. No documento, que foi entregue à Divisão de Homicídios da Polícia Civil, o homem relatou que era portador do vírus HIV. "Na carta, ele dava indícios de que era uma pessoa desequilibrada. Em alguns trechos, escreveu que não tinha mais vontade de viver e citou os nomes de alguns professores e alunos", contou o subprefeito.
 
          O carteiro Ercílio Antunes, de 44 anos, mora em frente à escola e estava indo para o trabalho quando o tiroteio teve início. "Ouvi muitos gritos e disparos. Logo depois, surgiram crianças correndo e entraram na minha casa, que estava com a porta aberta. Elas estavam chorando, amedrontadas e sujas de sangue. Pensei em ir ao colégio, mas ao ouvir mais disparos, eu voltei. Poderia ter sido outra vítima", relatou.
 
          Moradores da região contam que os tiros começaram por volta das 8h30m. Segundo testemunhas, depois dos tiros, muitas crianças correram para sair da escola. O local do tiroteio está isolado. Neste momento, a polícia se prepara para retirar o corpo do assassino. O prefeito Eduardo Paes acaba de chegar ao local.

 
           
 Blog: Último segundo
 
Reportagem de Raphael Gomide, Anderson Ramos
e informações da Agência Brasil


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Um comentário:

  1. Anônimo15:06:00

    eu keria ke a bianca rocha tavares a menina ke salvou a amiga tivesse viva todos os dias eu vejo noticias sobre ela e as homenagens feitas pelos amigos ke deus de consolo a familia dela

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