Por: Jota Maria
Jornal O Mossoroense, fundado a 17 de
outubro de 1987, por
Jeremias da Rocha Nogueira (24/03/1844 – 29/06/1881),
filho de Floriano da Rocha Nogueira e de Anna Rodrigues Braga, a ANNA FLORIANO,
um maçom que defendida os interesses do Partido Liberal. Na história do
jornalismo brasileiro, está catalogado entre os três mais antigos do País e o
quarto da América Latina em circulação. A partir de hoje, o jornal apresenta um
novo visual, com o aperfeiçoamento da equipe e a reformulação de um projeto
gráfico implantado há um ano e que objetiva tornar uma leitura mais fácil e
dinâmica, que vai proporcionar também um maior número de informações. Um dos quatro jornais mais antigos do País, primeiro é o Diário de Pernambuco,
fundado a 7 de novembro de 1825, o segundo é o Jornal do Commercio, Rio de
Janeiro, fundado a 1º de outubro de 1827; e o terceiro é o Monitor Campista, da
cidade do Goitacaz-RN, fundado a 4 de janeiro de 1834, o quarto da América Latina
e o mais antigo do Rio Grande do Norte, em circulação. Porém, não foi o
primeiro jornal potiguar, e sim, o primeiro norte-rio-grandense foi O
NATALENSE, fundado a 2 de setembro de 1832, posteriormente vários outros
jornais foram fundados, porém, todos extintos.
Como diário, o jornal se encontra em sua 5ª fase, desde a fundação no dia 17 de outubro de 1872, pelo advogado provisionado Jeremias da Rocha Nogueira, auxiliado por José Damião e Ricardo Vieira quando então se chamava apenas Mossoroense, e se dispunha a defender a ideologia abolicionista do Partido Liberal.
O jornal nasceu como semanário, com quatro páginas, no fim do chamado primeiro período do jornalismo brasileiro, que se estendeu de 1808, com o surgimento da Gazeta do Rio de Janeiro, fundado a 10 de setembro de 1808, pertencente ao governo monárquico, e do Correio Braziliense ou Armazém Literário, de Hipólito da Costa, cujo primeiro número foi impresso a 1° de julho de 1808, em Londres e circulou até o ano de 1880.
Como diário, o jornal se encontra em sua 5ª fase, desde a fundação no dia 17 de outubro de 1872, pelo advogado provisionado Jeremias da Rocha Nogueira, auxiliado por José Damião e Ricardo Vieira quando então se chamava apenas Mossoroense, e se dispunha a defender a ideologia abolicionista do Partido Liberal.
O jornal nasceu como semanário, com quatro páginas, no fim do chamado primeiro período do jornalismo brasileiro, que se estendeu de 1808, com o surgimento da Gazeta do Rio de Janeiro, fundado a 10 de setembro de 1808, pertencente ao governo monárquico, e do Correio Braziliense ou Armazém Literário, de Hipólito da Costa, cujo primeiro número foi impresso a 1° de julho de 1808, em Londres e circulou até o ano de 1880.
A grande parte dos editoriais publicados na
primeira fase do centenário jornal que se estendeu até 1876 tinha como alvo os
conservadores. Um desses textos, assinado por José Damião, com o pseudônimo de
"Velho da Montanha", atacava o bispo da região chamando-o de celerado
e o vigário mossoroense de fingido e subserviente.
No primeiro número, tinha em seu frontispício a marca de "Semanário, político, comercial, noticioso e literário", o manifesto aberto com versos do poeta T. Ribeiro já apresentava suas intenções.
A partir do número 28, de 26 de abril de 1873, que O Mossoroense passa a adotar em sua linha editorial a famosa inscrição: "Semanário, político, comercial, noticioso e antijesuítico", mantida até 8 de novembro do mesmo ano.
Na edição de 2 de fevereiro de 1874, O Mossoroense já é "Órgão do Partido Liberal de Mossoró - Dedicado aos interesses do município, da província e da humanidade em geral".
No primeiro número, tinha em seu frontispício a marca de "Semanário, político, comercial, noticioso e literário", o manifesto aberto com versos do poeta T. Ribeiro já apresentava suas intenções.
A partir do número 28, de 26 de abril de 1873, que O Mossoroense passa a adotar em sua linha editorial a famosa inscrição: "Semanário, político, comercial, noticioso e antijesuítico", mantida até 8 de novembro do mesmo ano.
Na edição de 2 de fevereiro de 1874, O Mossoroense já é "Órgão do Partido Liberal de Mossoró - Dedicado aos interesses do município, da província e da humanidade em geral".
O historiador Vingt-un Rosado diz, em Mossoró: "Jeremias da Rocha Nogueira
é o pai da imprensa mossoroense. Possuído daquela coragem do português do
século das descobertas, aquele descendente do alferes Manoel Nogueira de Lucena
nunca se acovardou ante o coronelismo dos políticos de seu tempo.
Por isto, nós nos acostumamos a ver O Mossoroense o órgão reto e sensato da elite intelectual de Mossoró. Nele colaboraram os expoentes maiores da nossa inteligência: Jeremias da Rocha Nogueira, José Damião de Souza Melo, o português-brasileiro, na expressão de Almino Afonso, Alfredo de Souza Melo, Antônio Gomes de Arruda Barreto, João da Escóssia e outros".
O jornal era impresso na tipografia de Jeremias, por José Soares de Couto Lima, chamava-se Typographia Mossoroense, mudando em 22 de dezembro de 1872 para Typographia Liberal Mossoroense.
Por isto, nós nos acostumamos a ver O Mossoroense o órgão reto e sensato da elite intelectual de Mossoró. Nele colaboraram os expoentes maiores da nossa inteligência: Jeremias da Rocha Nogueira, José Damião de Souza Melo, o português-brasileiro, na expressão de Almino Afonso, Alfredo de Souza Melo, Antônio Gomes de Arruda Barreto, João da Escóssia e outros".
O jornal era impresso na tipografia de Jeremias, por José Soares de Couto Lima, chamava-se Typographia Mossoroense, mudando em 22 de dezembro de 1872 para Typographia Liberal Mossoroense.
A reabertura, marcando a 5ª fase, aconteceu em 1985. O também médico
Laíre
Rosado Filho, diretor presidente desde então, recebeu as ações do primo Rosado
Cantídio e fez com que, após a enchente daquele ano, O Mossoroense voltasse a
circular, desta vez dirigida por Eder Andrade de Medeiros, que permaneceu na
função até 1987.
Na administração de Eder Medeiros, o diretor presidente do jornal, Laíre Rosado, comprou, em Recife, o primeiro terminal de vídeo denominado Forma Composer, substituto das máquinas eletrônicas ET-125 que, por sua vez, haviam substituído as linotipos, nos quais os digitadores compunham as matérias datilografadas na redação. Depois de Eder veio Emery Costa, 1987 a 1989, em cujo período administrativo foi implantado o segundo terminal Forma Composer. A década de 80 é o ponto culminante da informatização dos jornais brasileiros. Os grandes, desde a década anterior, já experimentavam a manipulação de textos por meio dos terminais de vídeo. Após Emery Costa, sucederam-se os seguintes diretores: José Walter da Fonsêca (1989), Cid Augusto (1989 a 1991), Pedro Almeida Duarte (1991) e Valney Moreira da Costa (1992).Na administração de Larissa Daniela da Escóssia Rosado Andrade, de 1992 a 1998, foi comprada uma segunda impressora offset, modelo ATF Chief 25.
O jornal ganhou grande impulso em sua informatização, com a compra de computadores PCs e impressoras a laser. A partir de 1995, a diagramação e a redação também foram informatizadas.
O marco mais importante desse período foi a democratização da linha editorial. Sem perder suas características políticas, O Mossoroense, graças ao esforço que envolveu desde os proprietários aos servidores mais humildes, ampliou os seus horizontes, abrindo espaços cada vez maiores para pessoas de outras correntes de pensamento. Com a saída de Larissa, o jornal passou a ser administrado pelo professor José Cristóvão de Lima, tendo Alvanilson Medeiros Carlos na gerência e o jornalista Pedro Carlos como diretor de redação. Nesta última gestão, vieram novos avanços no campo da informática, com a instalação de microcomputadores avançados em todos os setores do jornal, colocando todos os computadores em rede. Atualmente estão como diretor de redação Emerson Linhares e Márcio Costa, editor-chefe. Em 24 de agosto de 1999, O Mossoroense deu um importante passo na sua trajetória, que foi a inauguração de sua página na Internet, possibilitando a leitura diária de suas notícias em várias partes do mundo. Por O Mossoroense passaram grandes nomes da intelectualidade e do jornalismo do Estado.
Hoje, ele é um jornal com administração, redação e diagramação completamente informatizadas. Apesar da idade, é jovem nas idéias e crê no culto ao passado como único meio de planejar o futuro. Como sempre, enfrenta dificuldades financeiras, mas tem fôlego para lutar por mais algumas centenas de anos pelos "interesses do município, da província e da humanidade em geral".
POLICROMIA – 22 de setembro de 2002, um dia muito especial para os mossoroense que viram o jornal O Mossoroense sobreviver a enchentes, a críticas e a inúmeras outras dificuldades circulando pela primeira vez em policromia. “Eu nem tenho palavras para explicar o quanto fiquei feliz ao ver o jornal que comecei a ler em 1974, porém, através de dona Maria Lúcua, do Museu Municipal de Mossoró já havia lido as suas primeiras edições e conseqüentemente, várias edições, daí sempre sonhava com os jornais de Mossoró circular em olicromia, porém, não esperava ser o Mossoroense, e sim, a Gazeta do Oeste e ao completar exatamente 130 anos de existência, sair com sua capa principal colorida.. Refiro-me a Gazeta tendo em vista ser o maior jornal do interior do Rio Grande do Norte, porém, dos jornais mossoroense, o Gazeta do Oeste foi o último a implantar policromia.
Na administração de Eder Medeiros, o diretor presidente do jornal, Laíre Rosado, comprou, em Recife, o primeiro terminal de vídeo denominado Forma Composer, substituto das máquinas eletrônicas ET-125 que, por sua vez, haviam substituído as linotipos, nos quais os digitadores compunham as matérias datilografadas na redação. Depois de Eder veio Emery Costa, 1987 a 1989, em cujo período administrativo foi implantado o segundo terminal Forma Composer. A década de 80 é o ponto culminante da informatização dos jornais brasileiros. Os grandes, desde a década anterior, já experimentavam a manipulação de textos por meio dos terminais de vídeo. Após Emery Costa, sucederam-se os seguintes diretores: José Walter da Fonsêca (1989), Cid Augusto (1989 a 1991), Pedro Almeida Duarte (1991) e Valney Moreira da Costa (1992).Na administração de Larissa Daniela da Escóssia Rosado Andrade, de 1992 a 1998, foi comprada uma segunda impressora offset, modelo ATF Chief 25.
O jornal ganhou grande impulso em sua informatização, com a compra de computadores PCs e impressoras a laser. A partir de 1995, a diagramação e a redação também foram informatizadas.
O marco mais importante desse período foi a democratização da linha editorial. Sem perder suas características políticas, O Mossoroense, graças ao esforço que envolveu desde os proprietários aos servidores mais humildes, ampliou os seus horizontes, abrindo espaços cada vez maiores para pessoas de outras correntes de pensamento. Com a saída de Larissa, o jornal passou a ser administrado pelo professor José Cristóvão de Lima, tendo Alvanilson Medeiros Carlos na gerência e o jornalista Pedro Carlos como diretor de redação. Nesta última gestão, vieram novos avanços no campo da informática, com a instalação de microcomputadores avançados em todos os setores do jornal, colocando todos os computadores em rede. Atualmente estão como diretor de redação Emerson Linhares e Márcio Costa, editor-chefe. Em 24 de agosto de 1999, O Mossoroense deu um importante passo na sua trajetória, que foi a inauguração de sua página na Internet, possibilitando a leitura diária de suas notícias em várias partes do mundo. Por O Mossoroense passaram grandes nomes da intelectualidade e do jornalismo do Estado.
Hoje, ele é um jornal com administração, redação e diagramação completamente informatizadas. Apesar da idade, é jovem nas idéias e crê no culto ao passado como único meio de planejar o futuro. Como sempre, enfrenta dificuldades financeiras, mas tem fôlego para lutar por mais algumas centenas de anos pelos "interesses do município, da província e da humanidade em geral".
POLICROMIA – 22 de setembro de 2002, um dia muito especial para os mossoroense que viram o jornal O Mossoroense sobreviver a enchentes, a críticas e a inúmeras outras dificuldades circulando pela primeira vez em policromia. “Eu nem tenho palavras para explicar o quanto fiquei feliz ao ver o jornal que comecei a ler em 1974, porém, através de dona Maria Lúcua, do Museu Municipal de Mossoró já havia lido as suas primeiras edições e conseqüentemente, várias edições, daí sempre sonhava com os jornais de Mossoró circular em olicromia, porém, não esperava ser o Mossoroense, e sim, a Gazeta do Oeste e ao completar exatamente 130 anos de existência, sair com sua capa principal colorida.. Refiro-me a Gazeta tendo em vista ser o maior jornal do interior do Rio Grande do Norte, porém, dos jornais mossoroense, o Gazeta do Oeste foi o último a implantar policromia.
Extraído do blog: Oeste News - Mossoró
http://oestenews-mossoro.blogspot.com/2009/03/comunicacao-mossoroense.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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