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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Primeiro automóvel de São José do Egito e vale do Pajeú, que chegou na cidade em 1924.


FORD 24, primeiro automóvel de São José do Egito e vale do Pajeú, que chegou à cidade em 1924. O veículo pertencia ao senhor Antônio Barbosa de Lima, um de 4 irmãos oriundo da cidade de Piancó-PB, que ao chegar na cidade de São José do Egito-PE ficou conhecido como 
Antônio Piancó, e por isso, originou a família Piancó, hoje bastante conhecida na região. O senhor Antônio Barbosa de Lima, proprietário de uma indústria de beneficiar algodão, na intenção de adquirir o veiculo, se dirigiu a Limoeiro do Norte-pE, ponto de encontro dos sertanejos e agrestinos efetuarem trocas de mercadorias. Partindo do Sítio Maniçobas, localizado no município de São José do Egito com 40.000 Kg de lã de algodão, divididos em 400 cargas de animais (100 kg cada uma), percorrendo uma distância de 400 km até a cidade de limoeiro- PE onde efetuou a troca de carga de algodão pelo Veículo. De Limoeiro a Arcoverde veio numa estrada precária, abrindo uma picada na Caatinga numa distância de 150 km até a cidade de São José do Egito, com auxílio de 50 homens. Como era na época dos soçaites, este carro rendeu para o proprietário, um pouco de dinheiro, uma vez famílias tradicionais solicitavam o carro para passeio, e com isso se sentiam orgulhosas, ao falarem aos amigos que teriam andado de automóvel.
Na foto acima temos: No volante, João Piancó de Lima, filho do dono do carro. Como passageiros o motorista e sua senhora. O motorista veio à cidade com a função de ensinar os filhos do proprietário do veículo, pois na época, sua função possuía status da função de um aviador na atualidade. Certo dia, este carro ia subindo uma ladeira ao lado de uma roça muito grande de algodão, cujas proprietárias (três moças velhas) apelidadas de babecas da goiabeira, que estavam com um senhor apanhando algodão, ao ouvirem o barulho do motor, imediatamente correram, e o senhor gritou:
_ Corram não, isto é um automóvel! Uma das moças então gritou: _ Corra que ele está dizendo que são oito ou nove! O neto de Antônio Barbosa de Lima, senhor Genivaldo Piancó de Lima, aconselha aos seres humanos para nunca usarem a expressão ”que as coisas vão ruins ou estão difíceis”, salientando o seguinte: “Veja a diferença da compra deste automóvel para os dias de hoje”.

Fonte:
Blog FM Rádio da cidade de Piancó

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Um comentário:

  1. Amigo, fiquei feliz em ver essa história registrada aqui no seu blog também. Mas queria fazer-lhe um pedido, vá ao meu blog "Raízes" e clique no link " Carro de Serafim Piancó", o qual se encontra, logo no início, do lado esquerdo, no grupo de marcadores que se intitula: SE VALER A PENA, RELEIA" . Na própria postagem da Rádio Nativa você vai encontrar um comentário meu, que tem o seguinte teor:

    " Sou bisneta de Serafim Piancó o qual chegou às terras da Maniçobas em 1877, com 9 anos de idade, egresso do Vale do Piancó. Serafim, portanto, era um dos quatro irmãos a quem esse artigo se refere. Meu pai, Antônio Piancó Sobrinho, filho de João Inácio de Lima, neto de Serafim (falecido em 1991), foi político atuante no município de Itapetim, tendo sido eleito vereador em 1954 pela primeira bancada, depois da emancipação do município. Vereador nos anos 54, foi reeleito em 1959 e em 1963 foi eleito prefeito do município, tendo seu mandato prorrogado até 1969 por força da revolução de 1964. Anteriormente Itapetim foi chamada de Umburanas e pertencia ao Município de São José do Egito, conquistou a sua independência pelo Decreto Lei nº1818 de 29 de dezembro de 1953. Atualmente as terras da Maniçobas, por herança, são de minha propriedade. Ganhei, do meu Tio Benone Piancó de Lima (já falecido), a foto original desta postagem, a qual havia colocado em meu Blog “Raízes”, mas retirei por não ter certeza do histórico que me foi repassado. Ao consultar parentes mais velhos eles ratificaram o que aqui se encontra escrito e irei postar novamente.
    O senhor Esnaildo, deixou uma mensagem no mural do meu Blog “Os Netinhos” com o seguinte teor: “Gostaria de saber se o Piancó que vocês registram é o mesmo Piancó cidade da Paraíba, sou um grande pesquisador de Piancó.”
    Agradecendo a visita ao blog, afirmo-lhe que sim, minhas raízes estão fincadas no Vale do Piancó, pois de lá vieram meus antepassados. Não conheço a Cidade de Piancó, ainda farei uma visita a essa terra mãe dos meus familiares, embora não tenha tido o privilégio de conhecer o Velho Patriarca Serafin Piancó, o qual faleceu 3 dias após o meu nascimento, tampouco o meu avô João Inácio de Lima, que faleceu de acidente automobilístico deixando minha avó Maria Cândida de Lima (Conceição Piancó, assim era chamada) com dez filhos, entre eles meu pai com 15 anos, temos muito orgulho das nossas raízes, tanto é que criei um blog e apesar do pouco tempo que disponho, estou tentando contar uma história familiar que vem de longas datas. Minha irmã Fátima Piancó, escreveu um livro também intitulado “Raízes”, em prosa e versos, ela deixa para os mais novos, histórias de muitas histórias que jamais deverão ser esquecidas.
    Lusa Piancó Vilar

    Infelizmente, a foto do meu pai terá que ser excluída, pois o Antônio Piancó a que esse artigo se refere era irmão do avô dele, Serafim Piancó) que é também avô de João de Sousa Lima. O meu pai Antônio Piancó, nasceu em 1927, e tinha o sobrenome de "Piancó Sobrinho", porque um dos filhos de Serafim, irmão de Raimundo Piancó (o pai de João de Sousa Lima) chamava-se Antônio Piancó de Lima, por esse motivo o nome de meu pai tinha o "Sobrinho", para diferenciar do nome desse tio.
    Muito obrigada pela sua atenção.Um abraço.

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