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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Lampião e suas características


 Lampião e suas características

Era alto, aproximadamente 1.79 de altura, magricelo, de pele queimada. Cabelos lisos e gostava de usá-los  à altura dos ombros. Apesar de viver embrenhado às matas, Lampião tinha excelentes dentes


Usava óculos de lentes grossas e redondas. Era bastante religioso, e além do mais, supersticioso. Falava manso usando as palavras compassadas, Era fanático pela música e gostava de dançar. Tocava sanfona nos seus acampamentos. Poeta e compositor das música do cangaço Tinha duas maneiras de se mover: Algumas vezes era rápido e em outros momento, devagar. Luxuoso, e adorava enfeitar os seus dedos com anéis de ouro de melhor quilates. Astucioso, calculista, melhor líder de cangaceiros que muito sabia respeitar os seus comandados, mas justiçava se fosse preciso. Grande artesão que fazia tudo para enfeitar as suas vestes e arreios dos seus animais. Nas invasões, sempre levava vantagens. Corajoso ao extremo. Foi um cangaceiro que sabia muito bem respeitar a mulher amada,  Maria Bonita.

 

Lampião e a imprensa

No dia 28 de Julho de 1938, em primeira página, o jornal France Sair, em Paris, abriu manchete: "Foi morto no Brasil o rei vesgo do sertão". Lampeão não dava entrevistas. Apenas o jornalista Otacílio Macedo entrevistou-o no dia 6 de março de 1926, na cidade de Juazeiro, Estado do Ceará. Foram incontáveis as reportagens feitas pelas revistas O Cruzeiro, Manchete, Fatos e Fotos, Realidade e Noite Ilustrada sobre a vida e feitos do maior cangaceiro nordestino.

Estado de Sergipe. 

A morte de Lampião é assunto que gera controvérsias. O esconderijo foi apontado aos policiais pelo coiteiro Pedro Cândido depois morto misteriosamente em 1940. A tropa que tomou parte no fuzilamento e na
degola dos cangaceiros, se compunha de 48 homens. No entanto, existem outras hipóteses que também são aceitas:

A hipótese do envenenamento: 

Admite-se que houve um plano de envenenamento. Como Pedro Cândido era homem da inteira confiança de Lampião, ele poderia ter levado garrafas de quinado ou conhaque envenenadas, sem que as tampas tenham sido violadas. Uma seringa de injeção com tóxico penetraria na bebida. 

Outros historiadores afirmam que Pedro Cândido teria levado para os bandidos pães envenenados e como era de total confiança os víveres não foram testados antes de serem comidos. Tal argumento se baseia nos urubus mortos perto dos corpos após terem comido as vísceras dos cangaceiros e também porque quase não houve reação às balas da volante. 


O tenente João Bezerra que chefiava o ataque disse que foi rápido. Cercaram os bandidos num cerco, ou semicírculo.  



Foi morto o soldado, Adrião Pedro de Souza, (a única baixa dos perseguidores), que fazia parte da  volante policial do Aspirante Francisco Ferreira de Melo, 



veio a ser morto logo no início do combate de Angico. Ficaram alguns feridos e 11 cangaceiros tiveram suas cabeças cortadas.

A hipótese de já estarem os cangaceiros mortos quando foram fuzilados é a mais provável. Destino do dinheiro e das jóias de Lampião é um mistério tão complexo como sua morte.

Fontes pesquisadas:

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