Outubro
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A abordagem
acompanha uma sequência temporal desde o século XIX aos anos trinta do século
XX, no cenário nordestino.
Aqueles acontecimentos nucleares e profundos para a alma brasileira, no cenário do sertão nordestino, que inflamou os nervos daqueles bravos brasileiros.
Como um
cobertor de acalmia, o inevitável messianismo, com os padres Cícero e Ibiapina,
e o Conselheiro do Belo Monte de Canudos. Era a prática religiosa adaptada às
agruras do sertão, além do mais, havia as rezas de corpo fechado, para aqueles
que ficavam no fogo cruzado quando não em situação de corpo a corpo!
Os coronéis
sertanejos tentavam “governar” seus domínios a ferro e fogo, aliando-se a
milícias ou a cangaceiros, quando não arregimentavam verdadeiros exércitos de
jagunços armados, como foi o caso do célebre coronel José Pereira, de Princesa,
na Paraíba.
Nesse furdunço
geral, chegou a Coluna Prestes serpenteando uma fileira de 1500 milicianos
revoltosos e no sertão foi combatida por todos os segmentos: tropas do governo,
batalhões arregimentados, ditos patrióticos, e até o bando de Lampião chegou a
um instante de fustigamento distanciado.
Lampião,
arguto conhecedor do esconso sertão da caatinga, sai-se airosamente no ano de
1936, e aparece nas telas do cinema da capital, do Rio de Janeiro.
Inevitavelmente
entraria em ação o poder central na figura de Getúlio Vargas, e da sutileza política
intervencionista, sai a solução para o fim do cangaço sertanejo.
Estará no
capítulo derradeiro comentário de uma possibilidade estratégica para a queda de
Lampião.
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