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terça-feira, 12 de julho de 2016

JÁ DIVISAMOS NO HORIZONTE PRÓXIMO A CAPA DO LIVRO ... O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO... Luiz Serra


Outubro Edições

A abordagem acompanha uma sequência temporal desde o século XIX aos anos trinta do século XX, no cenário nordestino. 

Aqueles acontecimentos nucleares e profundos para a alma brasileira, no cenário do sertão nordestino, que inflamou os nervos daqueles bravos brasileiros.

Como um cobertor de acalmia, o inevitável messianismo, com os padres Cícero e Ibiapina, e o Conselheiro do Belo Monte de Canudos. Era a prática religiosa adaptada às agruras do sertão, além do mais, havia as rezas de corpo fechado, para aqueles que ficavam no fogo cruzado quando não em situação de corpo a corpo!

Os coronéis sertanejos tentavam “governar” seus domínios a ferro e fogo, aliando-se a milícias ou a cangaceiros, quando não arregimentavam verdadeiros exércitos de jagunços armados, como foi o caso do célebre coronel José Pereira, de Princesa, na Paraíba.

Nesse furdunço geral, chegou a Coluna Prestes serpenteando uma fileira de 1500 milicianos revoltosos e no sertão foi combatida por todos os segmentos: tropas do governo, batalhões arregimentados, ditos patrióticos, e até o bando de Lampião chegou a um instante de fustigamento distanciado.

Lampião, arguto conhecedor do esconso sertão da caatinga, sai-se airosamente no ano de 1936, e aparece nas telas do cinema da capital, do Rio de Janeiro.

Inevitavelmente entraria em ação o poder central na figura de Getúlio Vargas, e da sutileza política intervencionista, sai a solução para o fim do cangaço sertanejo.

Estará no capítulo derradeiro comentário de uma possibilidade estratégica para a queda de Lampião.

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