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sexta-feira, 21 de julho de 2017

25 DE MAIO DE 1940...

Por Geraldo Júnior

Corisco e Dadá são finalmente localizados e cercados pela Volante do Tenente Zé Rufino. O casal cangaceiro que seguia em fuga encontrava-se há alguns dias arranchados em uma fazenda denominada Pacheco, localizada no município baiano de Barra do Mendes.

A Volante do Tenente Zé Rufino auxiliado pelo Tenente José Otávio de Sena, que há tempos vinha no encalço do Diabo Loiro, finalmente localiza o casal foragido.

Corisco é surpreendido.

Cercado e sem condições de fuga o casal Corisco e Dadá não atende a ordem da polícia para que se entreguem.

Corisco mesmo com os braços debilitados responde com tiros à ordem de prisão e juntamente com sua companheira tenta fugir do local, sendo na sequência alvejado por tiros de metralhadora disparados por um dos Soldados da Volante baiana (Murundú).

Cristino Gomes da Silva Cleto. vemos ele morto. prestem atenção em seus braços. e na cabeça, estava com o cabelo cortado bem baixinho.

Corisco cai mortalmente ferido e Dadá é atingida na perna direita por um tiro de fuzil. Dadá tem sua perna mutilada e seu pé fica pendurado apenas pelos tendões.

Provavelmente devido ao seu vigor e porte físico, Corisco se mantém vivo por algum tempo, mas não resiste aos ferimentos.


Dadá é conduzida até a cidade de Djalma Dutra/BA (Atual Miguel Calmon), onde é atendida pelo Médico Dr. Gasparino Barreto, que na impossibilidade de realizar uma cirurgia de reparação/reconstrução na perna lesionada, teve que amputar o pé direito e parte da perna de Dadá.


O atendimento médico realizado pelo Dr. Gasparino Barreto foi essencial para que a vida da cangaceira Dadá tenha sido preservada e/ou passasse por maiores complicações.

Fotografia gentilmente cedida pelas amigas Rhéa Sylvia Santos Barrêto e Jussara Barretto, filhas do Dr. Gasparino Barreto.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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