Por Clerisvaldo B.
Chaga, 21 de julho de 2017
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.698
Não nos parece nenhuma vitória para o planeta em geral, mas para a comunidade científica representa grande passo à frente. O monitoramento do iceberg que se rompe na Antártida mostra o fantástico dos avanços tecnológicos e as apurações dos estudos especializados. O fenômeno de desprendimento de blocos de gelo é natural, mas devido ao volume calculado deste que se anuncia preocupa e compromete as ações humanas de aquecimento provocado. Icebergs são feitos de água doce congelada e que se desprendem das geleiras polares. Flutuam à deriva pelos mares até o derretimento ou evaporação que dependem de uma série de fatores.
Iceberg.
Foto: (Curiosos no Mundo).
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Não nos parece
nenhuma vitória para o planeta em geral, mas para a comunidade científica
representa grande passo à frente. O monitoramento do iceberg que se rompe na
Antártida mostra o fantástico dos avanços tecnológicos e as apurações dos
estudos especializados. O fenômeno de desprendimento de blocos de gelo é
natural, mas devido ao volume calculado deste que se anuncia preocupa e
compromete as ações humanas de aquecimento provocado. Icebergs são feitos de
água doce congelada e que se desprendem das geleiras polares. Flutuam à deriva
pelos mares até o derretimento ou evaporação que dependem de uma série de
fatores.
As geleiras se
formaram na Era Glacial e são estudadas atualmente com grande intensidade
dependendo do interesse de cada país. O degelo descompassado e em grande
quantidade pode afetar os continentes elevando o nível das águas dos oceanos.
Isso preocupa territórios que estão à beira mar, principalmente, os que possuem
terras muito baixas e outros que são ilhas. Existem países grandes banhados pelos
oceanos, mas não deixam de ter suas faixas costeiras na mira dessas recentes
ameaças. Os icebergs também variam de tamanho desde um carro até 150 metros de
altura e centenas de quilômetros de comprimento.
Dizem que um
dos maiores já registrados foi o iceberg B-15 que se desgarrou da costa da
Antártida em março de 2000. Tinha 11 mil km2 e era maior do que a Jamaica.
Com tantas
notícias políticas no mundo, situações como as dos icebergs parecem
indiferentes aos humanos. Parte do território brasileiro já foi mar,
especialmente do Nordeste. No caso de elevação das águas oceânicas, as
autoridades brasileiras já sabem os pontos da costa mais sensíveis ao possível
fenômeno. No momento estamos apenas louvando os avanços das ciências sobre a
Natureza que muitos cegos rejeitam em nome de mesquinha política financeira.
No Brasil o
iceberg maior está nos ouvidos doentes dos engravatados de Brasília e de um
louco traidor, tirano que não larga o poder diante dos gritos do povo.
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