Por Francisco
de Paula Melo Aguiar
Da
libertação...
Enquanto
o último
Clarão
não se apagar
No
final do túnel.
Da
libertação...
Do
caso ao ocaso
De
acabar tudo
para
fazer tudo.
Da
libertação...
Outra
vez
Ainda
pior
Só
para dizer que fez.
Da
libertação...
Onde
a emenda
É
pior que o soneto
Do
homem-só.
Da
libertação...
Dos
messias de plantão
Ditadores
da vontade alheia
Construtores
de obra feita.
Da
libertação...
Das
reformas preconizadas
Maneira
sutilmente velada
De
tirar direitos.
Da
libertação...
Do
Executivo arrogante
Preponente,
valente
Presente
e onisciente.
Da
libertação...
Do
legislativo judicante
E
não adjudicante
Apto
ao desmonte.
Da
libertação...
Do
judiciário judicioso
De
joelho sangrando
No
julgamento de ação.
Da
libertação...
Sonhada
por Tiradentes
Ideal
republicano
Coisa
do povo, pública.
Da
libertação...
Da
segurança pública
Educação
e saúde também
O
povo tudo paga e não tem.
Da
libertação...
Do
meio ambiente
Sistema
de ar limpo
Rios
e matas viventes.
Da
libertação...
Da
ignorância popular
Que
fecha os olhos
E
deixa tudo passar.
Da
libertação ...
Do
nunca mais
O
roubo do erário
E
do não se meta.
Da
libertação...
Da
ave de bico curvo
Que
costuma roubar
Sem
cessar.
Da
libertação...
Do
homem de razão
Esse
não rouba
Nunca
um cobre.
Da
libertação...
De
não ter vergonha
De
ser pobre
Eis
a lição.
Da
libertação...
Do
desemprego estimulado
Mais
de 14 milhões
Desempregados
sem razão.
Da
libertação...
Ter
vergonha da opressão
Da
falta de casa e de comida
Porque
vergonhoso é ser ladrão.
Da
libertação...
Da
insegurança telefônica
Da
rede de boatos
Cada
mentira é fato.
Da
libertação...
Do
foro privilegiado
Onde
o povo paga tudo
E
ainda é culpado.
Da
libertação...
Da
propina direta
E
indireta também
Não
importa aquém.
Da
libertação...
Dia
e noite da ideologia
Do
quero, posso, mando
E
desmando da Constituição.
Enviado pelo autor
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