Queremos
esclarecer para nossos seguidores, que as fotos postadas acima, são do
cangaceiro "sabonete lll", apesar de algumas busca tentamos
fazer um esclarecimento da melhor forma possível para nossos seguidores.
Vamos começar
essa história ou relatos, com comprovações e pesquisas que foram resgatadas,
através de um grande cuidado para não ser confundido com o outro
personagem na realidade, dentro do bando de Lampião existiram três
cangaceiros por apelido de "sabonete" vamos citar cada um para podermos
entender esses relatos.
O cangaceiro
"sabonete l" se chamava: "PEDRO CELESTINO" Mais conhecido
como: "Pedro de Ramiro".
Filho do
senhor : "Ramiro Celestino"
"Pedro
Celestino", mais conhecido por todos como “Pedro de Ramiro”, e recebido
como apelido dentro do bando de Lampião por "Sabonete l"..... tendo
como grande amigo desde a infância 'Antônio Alexandre', mesmo sobre os
protestos do seu pai senhor "Ramiro Celestino" , resolve entrar para
o bando de Lampião, e o seu amigo, Alexandre, ao contrário, vai prestar seus
serviços a Força Pública "Polícia", O cangaceiro mor lhe dá o apelido
de “Sabonete”. Não sabemos citar a data exata da sua entrada no bando
cangaceiros, assim como ninguém declara com certeza a data da entrada dos
outros dois que o sucederam, porém ainda há descendentes e familiares em
Tapanací, depois passou a ser denominada de Vila de "Santa Maria", no
município de Mirandiba PE, como um sobrinho do jovem cangaceiro, o Sr. Antônio
Neto, filho de uma irmã de Pedro Celestino, chamada Emília Vieira (Celestino),
o qual detalha fatos, revelando que o seu tio teria sido um dos cangaceiros do
bando de Virgolino Ferreira.
No entanto a
data da sua morte ficou registrada nos anais da história quando a mesma refere
sobre uma das grandes batalhas ocorridas entre cangaceiros e volantes no
município de Floresta, PE. Trata-se do ‘Fogo da Favela’, ocorrido em 11 de
novembro de 1926, onde o grande perseguidor de cangaceiros, Manoel de Souza
Neto, comandante Mané Neto, ou mesmo ‘Mané Fumaça’ como lhe apelidou Lampião,
com sua volante, juntamente com a volante comandada pelo primeiro inimigo do
“Rei Vesgo”, José Alves de Barros, chamado de Zé Saturnino, que há poucos dias
havia recebido as divisas de 3º Sargento, caem numa ‘arapuca’, uma emboscada
muito bem arquitetada por Lampião nas terras daquela fazenda, Ocorreram baixas
dos dois lados, sendo que as baixas da Força Pública "policiais"
foram maiores que as dos cangaceiros, 6 guerreiros tombaram naquele embate, foi
os feridos contra 3 cangaceiros que também morreram, e cinco feridos.
No local do
combate, no oitão de uma das casas, ficou um corpo de um dos cangaceiros, os
outros dois corpos foram encontrados próximos, mas já dentro do mato, pois, ao
serem atingidos arrastaram-se, procuraram refúgio dentro da Mata Branca e lá
morreram. Um dos corpos encontrados dentro do mato foi exatamente o
corpo do jovem "Pedro Celestino", o ‘Pedro de Ramiro’, o cangaceiro
“Sabonete I”, Seu corpo foi reconhecido por um dos soldados sobreviventes, o
então soldado da volante Pernambucana, "Antônio Alexandre" o amigo de
infância de “Pedro de Ramiro” ou cangaceiro "sabonete l".
A história do
cangaceiro "sabonete II°" não há esse tipo de registros: desde seus
pais e amigos, localidade natural, mudanças de moradias e remanescentes vivos,
para contarem sua triste passagem pelo sangrento bando de bandoleiros comandado
por Lampião, apenas que seu nome seria: "Manoel Rosa" segundo os
relatos apurados.
Cita a
historiografia, que um dos cangaceiros que estavam em um dos sete pés de
umbuzeiros nas terras da fazenda Maranduba, no estado sergipano, no ano de
1932, foi baleado e morto, o qual tinha seu apelido de “Sabonete”, A morte
desse cangaceiro de apelido “Sabonete” é contada por alguns pesquisadores.
“Um cangaceiro
chamado por "Sabonete" pula na frente dos inimigos. Está
enlouquecido, Com um punhal na mão corre na direção de Mané Neto, Parece que
quer sangrá-lo, O cangaceiro está tão próximo do nazareno que este não tem dificuldade
nenhuma em derrubá-lo com um tiro certeiro na cabeça, O cangaceiro cai morto
aos seus pés.
A sede o
atormenta, Na cintura do “cabra” uma cabaça d’água e uma caneca pendurada pelo
gargalo, O matador aproveita, sacia a sede que começava dominá-lo, Ao beber a
água sente um gosto horrível, É o precioso líquido que está tinto de sangue do
cangaceiro morto; mesmo assim o comandante pernambucano saciou sua sede.
O cangaceiro
“Sabonete II” foi enterrado em cova coletiva nas terras da própria fazenda
capitão em Maranduba, no dia 31 de março de 1937, segundo alguns relatos,
fizeram uma casinha ou capelinha no local que ele teria sido enterrado, alguns
relatos sita que se faziam presentes neste dia os cangaceiros /bom-de-vara
/cajazeira/canário/ colchete/ criança/ cuidado/ marinheiro/ mergulhão/ Moreno/
pancada/ ponto fino/ sabonete/ santa cruz/ Cila/ Enedina/.... Sita os
historiadores que a penas o cangaceiro sabonete teria morrido neste confronto
com a volante, eles também sita que a cabeça do cangaceiro sabonete teria sido
cortada e exposta em Paripiranga.
Agora vamos
falar do cangaceiro "sabonete III°"
O ‘secretário’
de Maria Bonita, como era conhecido. Alguns registros e fotografias
desse cangaceiro ainda se tem, há pouquíssimos registros documentais sobre esse
cangaceiro, pelo menos do nosso conhecimento. Esse cangaceiro, o
“Sabonete III”, ‘secretário de Maria Bonita, tinha um irmão que também era
cangaceiro conhecido por “Borboleta”, ambos da localidade Guia e filhos de dona
Antônia Rosa.
Alguns
pesquisadores citam que quem o matou foi o pernambucano, tenente da Briosa
baiana, José Osório de Farias, mais conhecido por tenente Zé Rufino, inclusive
o próprio confirma, na verdade foram os seus homens soldados de sua volante,
Quando a volante entrou no mato para ir à busca dos cangaceiros, bando de
Lampião, a volante estava sendo comandada pelo cabo Miguel, pessoa destemida e
respeitada por todos da tropa que sabia usar, antes das armas, a inteligência e
homem da inteira confiança do tenente.
O tenente,
naquele momento estava na cidade baiana de Jeremoabo, e lá recebe a informação,
de um coiteiro que ‘cortava’ dos dois lados, de onde se encontrava o bando de
cangaceiros... ... Acreditamos que o tenente fizera aquela viagem para receber
mais uma homenagem e/ou divisa, sendo promovido pelos serviços prestados
exatamente por comandar uma volante que matava muito cangaceiro, aliás, a
volante baiana do tenente Zé Rufino é considerada a que mais matou cangaceiros,
ou mesmo foi em busca de informações sobre por onde andavam os cangaceiros,
Para o soldado ou civil contratado ou voluntário que matava um cangaceiro, além
de receber uma quantia extra no soldo, tinham o direito de ficarem com os bens
matérias, que o cangaceiro possuía, pois naquele tempo o cangaceiro carregava
consigo todo o dinheiro joias e ouro que conseguia em suas ações criminosas, e
esses passavam a ser daquela pessoa que o matava, além da recompensa por sua
morte... .... Para termos uma ideia, só à morte de Lampião rendeu para o
comandante da tropa, o pernambucano tenente da Briosa das Alagoas João Bezerra
da Silva, que o eliminou na manhã do dia 28 de julho de 1938, na grota do
riacho Forquilha, nas terras da fazenda de mesmo nome, no município que é
conhecido hoje por Poço Redondo, "SE"... 50:000$000!! (cinquenta
contos de réis), uma fortuna para a época.
Segundo
relatos, o tiro que abateu o cangaceiro “Sabonete III”, foi ao acaso, O
rastejador da volante de Zé Rufino, soldado "Gervásio" coloca a
volante em cima do bando, O chefe mor do cangaço tendo sido alertado por um
coiteiro que a Força estava chegando retira-se do coito, deixando toldas
panelas e redes como estavam, e espera o momento certo para atacar....... Veja
bem, a volante estava prestes a fazer um ataque ao bando de cangaceiros, porém,
Lampião consegue inverte essa coisa rapidamente, Após os homens da volante
estarem no meio do acampamento sem cangaceiros, são atacados pelos homens do
“capitão Virgulino ferreira vulgo Lampião”, Sabedor da proteção natural que
havia naquele acampamento, ele a usava para si e os seus, o chefe dá o sinal
para a retirada e aos poucos todos deixam o local.
A volante
ficou atirando em ninguém Porém os cangaceiros já indo bem distante, alguns dos
soldados, talvez para jogarem para fora sua raiva atiravam em determinada
direção ou mesmo por desencargo de consciência.
Os cangaceiros
vão se afastando do local silenciosamente e depois de alguns metros viram-se e
dão as costas aquele combate, Um dos últimos subgrupos a saírem ficou dando
cobertura para os outros se retirarem foi o de Mané Moreno, subgrupo no qual,
naquele momento “Sabonete” fazia parte, Algum tempo depois da retirada faixa de
dois dias fazendo uma espécie de inspeção da ‘tropa’, o chefe do subgrupo Mané
Moreno nota a falta do cangaceiro ‘secretário’ de Maria Bonita.
O projétil da
arma de um dos soldados que atiravam sem saberem em que ou em quem, pois não
viam os alvos, atingiu, em cheio a cabeça do jovem cangaceiro, derrubando-o
imediatamente sem vida tão silenciosamente que na hora ninguém escutou nada e
nem um gemido se quer, Acabava-se ali mesmo, a carreira criminosa de um dos
filhos de dona Antônia Rosa.
Nem tudo era
como a volante queria, Do outro lado estava justamente o maior guerreiro dos
sertões, E Lampião dar mais uma lição de sabedoria, Sente o perigo Descobre que
os inimigos estão protegidos com segurança Se continuasse aquela luta poderia
expor seu bando, Resolve se retirar Calmamente dar o sinal convencionado de
retirada e sem pressa deixa o coito e vai embora.
Dois dias se
passam Mané Moreno sente a falta do cangaceiro Sabonete, O que lhe aconteceu?
Procura averiguar, Chega então a notícia de que o rapaz da Guia, filho de dona
Antônia Rosa e irmão de Borboleta, fora atingido e morto naquele combati do
Zitái, Sabe-se que quando os cangaceiros iam se retirando, já distante do local
do tiroteio uma bala perdida atingiu a sua cabeça tirando-lhe a vida, Como
estava sozinho ninguém o viu ser baleado.
Lampião usava
um apito e automaticamente ensina a seus homens os silvos e as funções que
deveriam praticar a cada um deles.
Cangaceiro
"SABONETE"
"SITE"
(PORTAIS DA JUREMA).. https://www.facebook.com/Portais-da-jurema-110119580581657/
Totalmente
voltado ao culto a Jurema sagrada.
Texto escrito
por;
Juremeiro
Canindé RN.
Juremeiro
Denis Costa RN.
Fontes:
Cangaçonaliteratura.
Cangaçologia.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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