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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A HISTÓRIA DO CANGACEIRO "SABONETE".


Queremos esclarecer para nossos seguidores, que as fotos postadas acima, são do cangaceiro "sabonete lll", apesar de algumas busca tentamos fazer um esclarecimento da melhor forma possível para nossos seguidores.

Vamos começar essa história ou relatos, com comprovações e pesquisas que foram resgatadas, através de um grande cuidado para não ser confundido com o outro personagem na realidade, dentro do bando de Lampião existiram três cangaceiros por apelido de "sabonete" vamos citar cada um para podermos entender esses relatos.

O cangaceiro "sabonete l" se chamava: "PEDRO CELESTINO" Mais conhecido como: "Pedro de Ramiro".

Filho do senhor : "Ramiro Celestino"

"Pedro Celestino", mais conhecido por todos como “Pedro de Ramiro”, e recebido como apelido dentro do bando de Lampião por "Sabonete l"..... tendo como grande amigo desde a infância 'Antônio Alexandre', mesmo sobre os protestos do seu pai senhor "Ramiro Celestino" , resolve entrar para o bando de Lampião, e o seu amigo, Alexandre, ao contrário, vai prestar seus serviços a Força Pública "Polícia", O cangaceiro mor lhe dá o apelido de “Sabonete”. Não sabemos citar a data exata da sua entrada no bando cangaceiros, assim como ninguém declara com certeza a data da entrada dos outros dois que o sucederam, porém ainda há descendentes e familiares em Tapanací, depois passou a ser denominada de Vila de "Santa Maria", no município de Mirandiba PE, como um sobrinho do jovem cangaceiro, o Sr. Antônio Neto, filho de uma irmã de Pedro Celestino, chamada Emília Vieira (Celestino), o qual detalha fatos, revelando que o seu tio teria sido um dos cangaceiros do bando de Virgolino Ferreira.

No entanto a data da sua morte ficou registrada nos anais da história quando a mesma refere sobre uma das grandes batalhas ocorridas entre cangaceiros e volantes no município de Floresta, PE. Trata-se do ‘Fogo da Favela’, ocorrido em 11 de novembro de 1926, onde o grande perseguidor de cangaceiros, Manoel de Souza Neto, comandante Mané Neto, ou mesmo ‘Mané Fumaça’ como lhe apelidou Lampião, com sua volante, juntamente com a volante comandada pelo primeiro inimigo do “Rei Vesgo”, José Alves de Barros, chamado de Zé Saturnino, que há poucos dias havia recebido as divisas de 3º Sargento, caem numa ‘arapuca’, uma emboscada muito bem arquitetada por Lampião nas terras daquela fazenda, Ocorreram baixas dos dois lados, sendo que as baixas da Força Pública "policiais" foram maiores que as dos cangaceiros, 6 guerreiros tombaram naquele embate, foi os feridos contra 3 cangaceiros que também morreram, e cinco feridos.

No local do combate, no oitão de uma das casas, ficou um corpo de um dos cangaceiros, os outros dois corpos foram encontrados próximos, mas já dentro do mato, pois, ao serem atingidos arrastaram-se, procuraram refúgio dentro da Mata Branca e lá morreram. Um dos corpos encontrados dentro do mato foi exatamente o corpo do jovem "Pedro Celestino", o ‘Pedro de Ramiro’, o cangaceiro “Sabonete I”, Seu corpo foi reconhecido por um dos soldados sobreviventes, o então soldado da volante Pernambucana, "Antônio Alexandre" o amigo de infância de “Pedro de Ramiro” ou cangaceiro "sabonete l".

A história do cangaceiro "sabonete II°" não há esse tipo de registros: desde seus pais e amigos, localidade natural, mudanças de moradias e remanescentes vivos, para contarem sua triste passagem pelo sangrento bando de bandoleiros comandado por Lampião, apenas que seu nome seria: "Manoel Rosa" segundo os relatos apurados.

Cita a historiografia, que um dos cangaceiros que estavam em um dos sete pés de umbuzeiros nas terras da fazenda Maranduba, no estado sergipano, no ano de 1932, foi baleado e morto, o qual tinha seu apelido de “Sabonete”, A morte desse cangaceiro de apelido “Sabonete” é contada por alguns pesquisadores.

“Um cangaceiro chamado por "Sabonete" pula na frente dos inimigos. Está enlouquecido, Com um punhal na mão corre na direção de Mané Neto, Parece que quer sangrá-lo, O cangaceiro está tão próximo do nazareno que este não tem dificuldade nenhuma em derrubá-lo com um tiro certeiro na cabeça, O cangaceiro cai morto aos seus pés.

A sede o atormenta, Na cintura do “cabra” uma cabaça d’água e uma caneca pendurada pelo gargalo, O matador aproveita, sacia a sede que começava dominá-lo, Ao beber a água sente um gosto horrível, É o precioso líquido que está tinto de sangue do cangaceiro morto; mesmo assim o comandante pernambucano saciou sua sede.

O cangaceiro “Sabonete II” foi enterrado em cova coletiva nas terras da própria fazenda capitão em Maranduba, no dia 31 de março de 1937, segundo alguns relatos, fizeram uma casinha ou capelinha no local que ele teria sido enterrado, alguns relatos sita que se faziam presentes neste dia os cangaceiros /bom-de-vara /cajazeira/canário/ colchete/ criança/ cuidado/ marinheiro/ mergulhão/ Moreno/ pancada/ ponto fino/ sabonete/ santa cruz/ Cila/ Enedina/.... Sita os historiadores que a penas o cangaceiro sabonete teria morrido neste confronto com a volante, eles também sita que a cabeça do cangaceiro sabonete teria sido cortada e exposta em Paripiranga.

Agora vamos falar do cangaceiro "sabonete III°"

O ‘secretário’ de Maria Bonita, como era conhecido. Alguns registros e fotografias desse cangaceiro ainda se tem, há pouquíssimos registros documentais sobre esse cangaceiro, pelo menos do nosso conhecimento. Esse cangaceiro, o “Sabonete III”, ‘secretário de Maria Bonita, tinha um irmão que também era cangaceiro conhecido por “Borboleta”, ambos da localidade Guia e filhos de dona Antônia Rosa.

Alguns pesquisadores citam que quem o matou foi o pernambucano, tenente da Briosa baiana, José Osório de Farias, mais conhecido por tenente Zé Rufino, inclusive o próprio confirma, na verdade foram os seus homens soldados de sua volante, Quando a volante entrou no mato para ir à busca dos cangaceiros, bando de Lampião, a volante estava sendo comandada pelo cabo Miguel, pessoa destemida e respeitada por todos da tropa que sabia usar, antes das armas, a inteligência e homem da inteira confiança do tenente.

O tenente, naquele momento estava na cidade baiana de Jeremoabo, e lá recebe a informação, de um coiteiro que ‘cortava’ dos dois lados, de onde se encontrava o bando de cangaceiros... ... Acreditamos que o tenente fizera aquela viagem para receber mais uma homenagem e/ou divisa, sendo promovido pelos serviços prestados exatamente por comandar uma volante que matava muito cangaceiro, aliás, a volante baiana do tenente Zé Rufino é considerada a que mais matou cangaceiros, ou mesmo foi em busca de informações sobre por onde andavam os cangaceiros, Para o soldado ou civil contratado ou voluntário que matava um cangaceiro, além de receber uma quantia extra no soldo, tinham o direito de ficarem com os bens matérias, que o cangaceiro possuía, pois naquele tempo o cangaceiro carregava consigo todo o dinheiro joias e ouro que conseguia em suas ações criminosas, e esses passavam a ser daquela pessoa que o matava, além da recompensa por sua morte... .... Para termos uma ideia, só à morte de Lampião rendeu para o comandante da tropa, o pernambucano tenente da Briosa das Alagoas João Bezerra da Silva, que o eliminou na manhã do dia 28 de julho de 1938, na grota do riacho Forquilha, nas terras da fazenda de mesmo nome, no município que é conhecido hoje por Poço Redondo, "SE"... 50:000$000!! (cinquenta contos de réis), uma fortuna para a época.

Segundo relatos, o tiro que abateu o cangaceiro “Sabonete III”, foi ao acaso, O rastejador da volante de Zé Rufino, soldado "Gervásio" coloca a volante em cima do bando, O chefe mor do cangaço tendo sido alertado por um coiteiro que a Força estava chegando retira-se do coito, deixando toldas panelas e redes como estavam, e espera o momento certo para atacar....... Veja bem, a volante estava prestes a fazer um ataque ao bando de cangaceiros, porém, Lampião consegue inverte essa coisa rapidamente, Após os homens da volante estarem no meio do acampamento sem cangaceiros, são atacados pelos homens do “capitão Virgulino ferreira vulgo Lampião”, Sabedor da proteção natural que havia naquele acampamento, ele a usava para si e os seus, o chefe dá o sinal para a retirada e aos poucos todos deixam o local.

A volante ficou atirando em ninguém Porém os cangaceiros já indo bem distante, alguns dos soldados, talvez para jogarem para fora sua raiva atiravam em determinada direção ou mesmo por desencargo de consciência.

Os cangaceiros vão se afastando do local silenciosamente e depois de alguns metros viram-se e dão as costas aquele combate, Um dos últimos subgrupos a saírem ficou dando cobertura para os outros se retirarem foi o de Mané Moreno, subgrupo no qual, naquele momento “Sabonete” fazia parte, Algum tempo depois da retirada faixa de dois dias fazendo uma espécie de inspeção da ‘tropa’, o chefe do subgrupo Mané Moreno nota a falta do cangaceiro ‘secretário’ de Maria Bonita.

O projétil da arma de um dos soldados que atiravam sem saberem em que ou em quem, pois não viam os alvos, atingiu, em cheio a cabeça do jovem cangaceiro, derrubando-o imediatamente sem vida tão silenciosamente que na hora ninguém escutou nada e nem um gemido se quer, Acabava-se ali mesmo, a carreira criminosa de um dos filhos de dona Antônia Rosa.

Nem tudo era como a volante queria, Do outro lado estava justamente o maior guerreiro dos sertões, E Lampião dar mais uma lição de sabedoria, Sente o perigo Descobre que os inimigos estão protegidos com segurança Se continuasse aquela luta poderia expor seu bando, Resolve se retirar Calmamente dar o sinal convencionado de retirada e sem pressa deixa o coito e vai embora.

Dois dias se passam Mané Moreno sente a falta do cangaceiro Sabonete, O que lhe aconteceu? Procura averiguar, Chega então a notícia de que o rapaz da Guia, filho de dona Antônia Rosa e irmão de Borboleta, fora atingido e morto naquele combati do Zitái, Sabe-se que quando os cangaceiros iam se retirando, já distante do local do tiroteio uma bala perdida atingiu a sua cabeça tirando-lhe a vida, Como estava sozinho ninguém o viu ser baleado.

Lampião usava um apito e automaticamente ensina a seus homens os silvos e as funções que deveriam praticar a cada um deles.

Cangaceiro "SABONETE"

"SITE" (PORTAIS DA JUREMA).. https://www.facebook.com/Portais-da-jurema-110119580581657/

Totalmente voltado ao culto a Jurema sagrada.

Texto escrito por;

Juremeiro Canindé RN.

Juremeiro Denis Costa RN.

Fontes:

Cangaçonaliteratura.

Cangaçologia.

 https://www.facebook.com/portaisdajurema/posts/139946457598969/?paipv=0&eav=AfbkKdx60kHYiCbapQstKC_yTFKTtZ9DTPROFodL5r7_YSmJWgaQTYv1Vzx0CUq_xiA&_rdr

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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