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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

4.500 CIRURGIAS ESPIRITUAIS

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O médium João Berbel está tratando o ator Reynaldo Gianecchini
FRANCISCO VIANA
Em meio aos avanços da medicina formal e da crescente confiança na ciência, é também salutar os apegos na cura pela fé. Prova disto são as longas filas para consultas com o médium João Berbel, famoso no País por incorporar o clínico geral Ismael Alonso y Alonso, "médico dos pobres". Durante esses três últimos dias que ele passou na Capital, realizou cerca de 4.500 cirurgias espirituais em cearenses que lhe procuraram para amenizar as dores do corpo e da alma.

Foi uma média de 1.500 atendimentos diários no Grupo Espírita Ana Amélia Bezerra de Menezes (Geame). "Tem aumentado muito o número de pessoas que acreditam na cura espiritual. O mais interessante é ver que a própria medicina tradicional já tem reconhecido a importância do nosso tratamento", diz o médium que, atualmente, está tratando o ator Reynaldo Gianecchini, 38, vítima de um câncer no sistema linfático raro e agressivo. Berbel ressalta não cobrar nenhuma taxa ou valor pelo serviço, todo voluntário.

Com um sotaque forte do interior de São Paulo, um jeito simples de falar e vestir, o médium conta com tranquilidade como convive com as críticas e as dúvidas sobre o seu dom. "Eu só faço abrir as portas, deixo a energia interna fazer o restante. Imponho minhas mãos em cima do doente e, juntos, mentalizamos o poder da fé, inspirado no exemplo de Jesus", comenta.

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Realizando cirurgias há 16 anos, João Berbel lembra que, no início, até usava bisturis e laminas de corte, dizia que as pessoas gostavam de presenciar o médium abrindo a carne, vendo o sangue escorrer na pele.

"Hoje, não corto mais ninguém, apesar de eles até quererem. Não é mais preciso. Quando a pessoa acredita, daí surge uma energia magnética, que vem da mente. Nós manipulamos esses fluidos e aplicamos na cirurgia espiritual. Só toco os corações deles, e tudo melhora na hora mesmo", testemunha.
Auxílio
Sobre os casos em que o paciente não teve êxito pleno, ele relata que o tratamento espiritual é auxiliar, depende também de outros mil fatores. "Recomendo que o indivíduo procure atenção médica paralelamente. Faça todos os exames, cuide-se. Passo medicamentos fitoterápicos e alternativos", disse.

Questionado sobre seu dom de cura, João Berbel afirma que a responsabilidade toda é do médico Alonso, espírito, que, durante as cirurgias, realiza orações, impõe a mão no foco do problema e dá força. "Eu mesmo sou um homem simples, mal terminei os estudos. Sou instrumento para que os demais possam fazer o bem", comenta. Para maior sucesso do procedimento, o médium recomenda evitar o fumo, álcool e carne três dias antes e uma semana após o atendimento. É necessário repouso moderado de três a sete dias, dependendo do caso.

Com 175 livros publicados, João Berbel reforça os valores que lhe guiam, lhe inspiram. Acredita no amor, na alegria, na autoestima e na fé para melhora das dores físicas. Entretanto, diz lamentar a hipocrisia existente hoje. "Se escreve e se fala mais do que se ama. Tem de se cultivar mais a solidariedade e a gentileza, e bem menos o dinheiro e o egoísmo", ensina.

Ele alerta que o planeta está em mudança e que a sua intenção é mostrar as profecias de Jesus de que a Terra está em processo de transição. "Por isso, aflitos nos procura", diz.
FORÇA DO PENSAMENTO
Curas são realizadas a distância
Para quem ficou triste com a passagem rápida do médium João Berbel por Fortaleza, ele conta que, além das vindas trimestrais para a Capital, é costume realizar cirurgias espirituais a distância. Com o fluxo de cerca de oito mil atendimentos diários no Instituto de Medicina do Além (IMA), em Franca, a aproximadamente 410 Km de São Paulo, a grande demanda tem forçado este tipo de iniciativa.

"Está sendo comum essas imposições à distância. Entramos na mesma sintonia do doente e lhe repassamos bons fluídos de fé. Tem sido bom", comenta.


O caso do ator Reynaldo Gianecchini foi assim. Antes do contato inicial com o ator, Berbel fez orações "virtuais", na companhia da família, longe do enfermo. Só no dia 26 de agosto, encontraram-se. Daí em diante, explica o médium, Gianecchini tem seguido à risca todo o tratamento. "Ele acredita, e diz para mim que está vendo os efeitos. Ele ingere diariamente, após o almoço, uma cápsula de plantas medicinais e fazemos orações, tudo para que possa lhe dar mais forças para resistir", narra.

Para Berbel, toda essa divulgação do seu trabalho tem sido muito positiva, e não vê como a publicidade possa banalizar. "Quanto mais espíritos bons circulando pelo mundo e mais energias de fé, melhor para todos.

Como Chico Xavier já dizia, o Brasil é a pátria do espiritismo e, daqui mesmo, está crescendo e ganhando o mundo. A nossa doutrina vai ser o futuro de todas as religiões", finaliza divulgando que todos os seus livros estão à venda no Geame.

IVNA GIRÃO
REPÓRTER

Um comentário:

  1. O máximo que os tratamentos espirituais conseguem é dar ao paciente dose extra de otimismo. Isso é positivo pois o bom ânimo ajuda ao melhor efeito do tratamento convencional (este sim, é o que promove a cura). Há pessoas que em vez de envidarem gratidão aos médicos que os trataram com quimioterapia ou outros métodos, preferem lançar o crédito à cirurgia espiritual que, sozinha, não cura nem resfriado.

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