Por: Rui Farias
Analisando a luz da doutrina espírita são dois espíritos ligados pelo ódio extremo ou por afinidade, comparsas que comungaram das mesmas idéias, pensamentos e sentimentos, gerando uma simbiose negativa entre os dois, ambos foram alimentando-se da mesma energia produzida, às vezes foram séculos vivendo neste circuito repetitivo, a idéia fixa e a transformação dos seus corpos perispirituais numa única massa, perdendo a individualidade dos seus corpos temporariamente.Foram várias reencarnações compartilhando e atraindo como imã as formas de pensamento, nutrindo-se da mesma sintonia vibratória, o que fundiu seus corpos Espirituais como o aço derretido, tornando-se, muitas vezes, algo indefinido e sem forma, e que acabam renascendo nestas condições deploráveis, não pelo próprio livre arbítrio ou por castigo do Criador, mas, por uma espécie de determinismo originado na própria lei de causa e efeito.
Estes Espíritos, agora, unidos por algo em comum e ligados pelo perispírito, projetam no novo corpo físico, muitas vezes pela reencarnação compulsória, através do corpo espiritual, as lesões que danificaram, destruíram e desorganizaram os átomos, as moléculas, as células e até seus órgãos que fazem parte da constituição dos seus perispíritos, moldando o novo corpo físico de acordo com as impressões gravadas em suas consciências, gerando a ligação material pela pele ou por algum órgão vital, denominando-se gêmeos siameses.
Os espíritos se unem ao corpo espiritual da futura mãe e depois se ligam ao fluido vital do óvulo, ocorrendo à fecundação, o óvulo fecundado (zigoto) sob a influência de duas energias espirituais diferentes tende a se bipartir. No início da fecundação quando o zigoto inicia seu desenvolvimento, há pela presença de dois espíritos, a divisão em duas células que desenvolverão dois organismos filhos.Nos casos normais quando existem dois espíritos unidos ao zigoto (óvulo fecundado), o processo da separação determina o surgimento de gêmeos univitelinos (idênticos). Nos gêmeos xifópagos, ficam unidos na fase da gestação formando a união física entre os dois corpos. Podendo ser ligada por órgãos vitais dificultando a cirurgia médica para separar os corpos.
O Dr. Ricardo Di Bernardi diz que, se a troca de energias desequilibradas for profunda e principalmente na parte intelectual, ocorre um intenso desequilíbrio dos centros de força perispiritual coronário de ambos. Esta fusão energética pode formar como modelador de uma única cabeça para dois troncos (Y - invertido). Quando a desarmonização acontece nos sentimentos, haveria o envolvimento dos centros de força cardíaco e gástrico, formaria gêmeos xifópagos "Y", ligados ao tórax.
Invertendo as posições, através da reencarnação, obsedado e obsessor revezam os papéis, ora um se torna o algoz, ora se torna a vítima, tanto no plano físico como no plano Espiritual, atraídos sempre pelo ódio e o desejo de vingança, como pela afinidade nas mesmas atitudes, sonhos e ideais, acabam encontrando-se em circunstâncias difíceis e dramáticas, obrigando-os a compartilhar do mesmo sangue vital, do mesmo alimento e do ar que respiram.
Em muitos casos não existe a possibilidade de reabilitação, a curto ou mesmo em médio prazo, de resolver estas uniões para a recuperação psíquica e emocional dos envolvidos.
O Dr. Ricardo Di Bernardi diz que, se a troca de energias desequilibradas for profunda e principalmente na parte intelectual, ocorre um intenso desequilíbrio dos centros de força perispiritual coronário de ambos. Esta fusão energética pode formar como modelador de uma única cabeça para dois troncos (Y - invertido). Quando a desarmonização acontece nos sentimentos, haveria o envolvimento dos centros de força cardíaco e gástrico, formaria gêmeos xifópagos "Y", ligados ao tórax.
Invertendo as posições, através da reencarnação, obsedado e obsessor revezam os papéis, ora um se torna o algoz, ora se torna a vítima, tanto no plano físico como no plano Espiritual, atraídos sempre pelo ódio e o desejo de vingança, como pela afinidade nas mesmas atitudes, sonhos e ideais, acabam encontrando-se em circunstâncias difíceis e dramáticas, obrigando-os a compartilhar do mesmo sangue vital, do mesmo alimento e do ar que respiram.
Em muitos casos não existe a possibilidade de reabilitação, a curto ou mesmo em médio prazo, de resolver estas uniões para a recuperação psíquica e emocional dos envolvidos.
Quanto mais se prendem nesta obsessão, a energia gerada entre ambos se alastra chegando a uma situação gravíssima de comprometimento do corpo espiritual (perispírito) das duas criaturas.
Somente a reencarnação ajuda anestesiar temporariamente estas consciências transtornadas, o que poderá servir de incentivo regenerador na construção da real trajetória.
Esta expiação, também, serve para os pais que participaram de um modo ou de outro pela queda destas almas, os vínculos do passado levam a vivenciar esta difícil experiência, sendo que ninguém é vítima do acaso ou de uma lei injusta e arbitrária.
A formação de uma nova família, atraídos pelas mesmas afinidades e sintonia energética, é o despertar das leis divinas operando em nossas vidas a lei natural de causa e efeito.
Estes Espíritos retornam juntos e unidos pelo mesmo corpo físico. Não conseguem se separar, ligados por laços extrafísicos que se manifestará pela união biológica.
O sofrimento e as dificuldades por causa das limitações físicas e as dores morais do convívio compulsório, da exposição à curiosidade pública e as energias deletérias encharcadas em seus corpos espirituais serão expurgadas vagarosamente no corpo físico. A trajetória destes dois espíritos num mesmo corpo criará, ao longo do caminho, laços de amizade e carinho, despertando sentimentos de amor, de compreensão e será o início da regeneração pelo amor e pelo perdão.
Terão que lapidar suas almas e as tendências inferiores que cada um possui, revivendo em seus íntimos o evangelho simbolizado na prática da caridade, começando entre eles no exercício do amor restaurador. Dependerão somente de seus esforços, sendo orientados pelos bons espíritos e amparados pela família no carinho e zelo dos pais, formando um novo caráter edificado na transformação de suas personalidades, reeditando as suas memórias perispirituais na projeção de novos corpos sadios e na liberdade construída nas dores e no sofrimento físico.
Somente a reencarnação ajuda anestesiar temporariamente estas consciências transtornadas, o que poderá servir de incentivo regenerador na construção da real trajetória.
Esta expiação, também, serve para os pais que participaram de um modo ou de outro pela queda destas almas, os vínculos do passado levam a vivenciar esta difícil experiência, sendo que ninguém é vítima do acaso ou de uma lei injusta e arbitrária.
A formação de uma nova família, atraídos pelas mesmas afinidades e sintonia energética, é o despertar das leis divinas operando em nossas vidas a lei natural de causa e efeito.
Estes Espíritos retornam juntos e unidos pelo mesmo corpo físico. Não conseguem se separar, ligados por laços extrafísicos que se manifestará pela união biológica.
O sofrimento e as dificuldades por causa das limitações físicas e as dores morais do convívio compulsório, da exposição à curiosidade pública e as energias deletérias encharcadas em seus corpos espirituais serão expurgadas vagarosamente no corpo físico. A trajetória destes dois espíritos num mesmo corpo criará, ao longo do caminho, laços de amizade e carinho, despertando sentimentos de amor, de compreensão e será o início da regeneração pelo amor e pelo perdão.
Terão que lapidar suas almas e as tendências inferiores que cada um possui, revivendo em seus íntimos o evangelho simbolizado na prática da caridade, começando entre eles no exercício do amor restaurador. Dependerão somente de seus esforços, sendo orientados pelos bons espíritos e amparados pela família no carinho e zelo dos pais, formando um novo caráter edificado na transformação de suas personalidades, reeditando as suas memórias perispirituais na projeção de novos corpos sadios e na liberdade construída nas dores e no sofrimento físico.
Extraído do Blog Tamoporaí
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