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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

UM HOMEM MULTIFACETADO - 14 de Janeiro de 2012

Por: Geraldo Maia do Nascimento

Jerônimo Rosado nasceu em Pombal/PB, a 8 de dezembro de 1861, sendo filho legítimo do português Jerônimo Ribeiro Rosado e da paraibana Vicência Maria da Conceição. Órfão de pai aos 10 anos de idade, foi morar em Catolé do Rocha/PB. Fez o curso de Humanidades na capital do Estado, ingressando em 1886 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se diplomou em Farmácia dois anos depois.
               
Em 1889 volta para Catolé do Rocha onde instalou sua farmácia. No ano seguinte, atendendo convite do Médico Francisco Pinheiro de Almeida Castro, vai para Mossoró estabelecendo-se com uma Farmácia e Drogaria na Rua do Graf. E nos quarenta anos que se seguiu, pouco ou nada se fez em Mossoró que não tivesse a participação de “Seu Rosado”.
     

Iniciou sua vida política em 1908 quando foi eleito para a Intendência, uma espécie de Câmara Municipal da época. No Governo do Dr. Alberto Maranhão foi nomeado 2º Juiz Distrital para o triênio 1911/1913. Ocupou a Presidência da Intendência no período de 1917/1919, cargo que corresponderia hoje ao de Prefeito. Foi eleito mais uma vez Intendente para o período de 1920/1922. Vários dos seus filhos foram contagiados pela política, sendo que três deles tiveram maior projeção: Dix-sept chegou a Governador do Estado, morrendo em um desastre de avião em 1951; Dix-huit foi Senador e prefeito de Mossoró por três vezes e Vingt Rosado foi Deputado federal por seis mandatos. Seu Rosado foi também professor. Lecionou Física e Química no Colégio Sete de Setembro, colégio que por seu intermédio veio a se instalar em Mossoró. Foi fundador da indústria de gipsita no Brasil. Exerceu o cargo de Coletor Federal, a partir de 1922 até o seu falecimento. Pertencia à Loja Maçônica “24 de junho”, que reunia os pedreiros livres de Mossoró.
               
Jerônimo Rosado faleceu em 25 de novembro de 1930, aos 69 anos de idade, na cidade de Mossoró, deixando como legado uma prole “numerosa e numerada”, como costumava dizer o último dos seus filhos, o agrônomo Vingt-un Rosado. 



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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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