Antonio Silvino, em pé 2º. à esquerda
Antônio Silvino (ou Manoel Baptista de Morais, Ingazeira, PE, 2 de novembro de 1875 — Campina Grande, PB, 30 de julho de 1944) foi um cangaceiro, filho de Francisco Batista de Morais e Balbina Pereira de Morais. Faleceu em Campina Grande, em casa de uma prima, no dia 30 de julho de 1944.
Biografia
Apelidado de Batistinha ou Nezinho, inicia-se no cangaço em 1896, juntamente com o irmão Zeferino, após a morte do pai, o bandoleiro "Batistão do Pajeú".
Adota o nome de guerra de Antônio Silvino em homenagem a um tio, Silvino Aires Cavalcanti de Albuquerque, também bandoleiro. Por outros, é apelidado de o "Rifle de Ouro". Conforme a pesquisadora da Fundaj, Semira Adler Vainsencher, ele representou, um pouco antes de
Lampião, o mais famoso chefe de cangaço, substituindo cangaceiros célebres tais como Jesuíno Brilhante, Adolfo Meia-Noite, Preto, Moita Brava, o tio - Silvino Aires - e o próprio pai.
Entre suas façanhas, arrancou os trilhos, prendeu funcionários, e sequestrou engenheiros da Great Western, que implantava o sistema ferroviário na Paraíba.
Nesse estado, um dos seus maiores perseguidores, nos primeiros anos do Séc. XX, foi o Alferes Joaquim Henriques de Araújo, que mais tarde viria a ser Comandante da Polícia Militar paraibana (Major Joaquim Henriques).
Em Pernambuco, uma década depois, foi perseguido pelo Alferes Teófanes Ferraz Torres, delegado do município de Taquaritinga, que finalmente o prendeu em 1914, no governo do Gal. Dantas Barreto.
Tornando-se o prisioneiro número 1122, da cela 35, do Raio Leste da antiga Casa de Detenção do Recife, teve comportamento exemplar. Em 1937, recebe um indulto do presidente Getúlio Vargas, pondo-o em liberdade.
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