Por: Rangel Alves da Costa*
Doce é o amor
Quando eu era amante
não sabia nada de amar
quando eu era apaixonado
não sabia nada do amor
quando em volúpia delirava
não sentia nenhum querer
quando falava pelo corpo
emudecia a voz do coração
até que finalmente um dia
a nudez sentiu chegar o frio
e o corpo apenas do prazer
já não sabia se proteger
para então reconhecer
o quanto doce é o amor
fruto da palavra e da feição
na presença que já é tudo
tudo semente numa relação
colhendo a dois a certeza
que é amar é maior devoção.
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
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