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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Prefeitura, Memorial, bnb e imeph lançam histórias de juazeiro


A Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte, a Fundação Memorial Padre Cícero, a Comissão Organizadora do Centenário, o Banco do Nordeste do Brasil e a Editora IMEPH lançaram mais quatro volumes da Coleção Centenário, na noite do dia 20 de Julho. Foram 100 títulos, sendo 50 folhetos clássicos e 50 textos contemporâneos, todos enfocando Juazeiro e o Padre Cícero. Assim, a cidade e o seu fundador ganharam suas histórias narradas em versos. O ato fez parte da Semana do Município em comemoração aos 101 anos de emancipação política, encerrando o ano Centenário, e foi presidido pelo Secretário de Turismo e Romarias, prof. José Carlos dos Santos. Um painel, elaborado pela equipe da IMEPH, posto por trás da mesa oficial, estampava: "Juazeiro, um fio de inspiração - uma história em 100 cordéis". A emoção veio logo no início com uma recitação do Hino Nacional Brasileiro, pelo poeta Crispiniano Neto, ao som da viola do violeiro Edísio Calisto, ao invés da sua execução tradicional. Depois, os presentes ouviram, na voz do artista Jota Farias, músicas relacionadas com Juazeiro e Padre Cícero. A seguir, em nome da Comissão Editorial responsável pela Coleção Centenário, falou o prof. Renato Casimiro, expressando os agradecimentos de todos pela adesão de poetas cordelistas e xilógrafos ao projeto. No caso de Juazeiro, citou o jornal O Rebate como pioneiro em 1909 quando passou a publicar literatura de cordel e xilogravuras. Renato não esqueceu de fazer menção honrosa ao poeta José Bernardo da Silva, criador da Tipografia São Francisco que originou a gráfica Lira Nordestina. Já o representante da Editora IMEPH, Crispiniano Neto, ao apresentar o valioso trabalho realizado pela Editora, ponderou que não se pode contar a história de Juazeiro sem passar pela literatura de cordel. Ele explicou que a cordelteca que estava sendo entregue, distribuiria pela rede municipal, escolas e bibliotecas, cerca de 800 kits, sendo cada um com quatro pastas que inclui 25 folhetos, apostila e CD com todos os cordéis e mais 200 displays para as bibliotecas. Citou ainda a vastidão de produtos divulgando o Padre Cícero estimando em cerca de seiscentos livros, centenas de músicas, filmes, revistas, documentários, matérias jornalísticas e os próprios cordéis. Já o gerente do Centro Cultural, Paulo Roberto, falou em nome do Banco do Nordeste afirmando que foi em Juazeiro onde a literatura de cordel se tornou realidade e mais se multiplicou. Os kits com cordéis chegarão às bibliotecas das escolas públicas e particulares do município no início de Agosto. O poeta Pedro Bandeira foi homenageado pela Editora IMEPH, responsável pela edição dos cordéis. Os poetas, irmãos, João e Pedro Bandeira fizeram improvisos ao som de suas violas e foram muito aplaudidos. Todo esse contexto, levou o titular da SETUR, José Carlos dos Santos, a exprimir sua emoção no seu discurso de encerramento do ato que contou com grande público, dentre professores, pesquisadores, poetas, cantadores, violeiros, xilógrafos, estudantes, e o povo em geral. Os presentes, ao final, foram presenteados com a distribuição de bolsas contendo os 100 folhetos de cordéis que estavam sendo lançados.

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