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quinta-feira, 28 de março de 2013

O CANGAÇO EM PRESENTES QUE MARCARAM AS DUAS FACES DE CONFRONTO DAQUELA ÉPOCA.

Por: João de Sousa Lima

Em minhas pesquisas e entrevistas, tenho adquirido além das informações, materiais que serão disponibilizados em um Museu que será criado em Paulo Afonso.


Confesso que o que mais me impressiona na catalogação histórica são as fotografias antigas, sou fascinado por fotos de épocas e além de fotos coleciono várias coisas, entre elas: canivetes, selos, antiguidades, moedas e outra infinidade de materiais.


Durante minha estadia em  Belo Horizonte para entrevistar os cangaceiros Moreno e Durvinha, adquiri peças e fotos antigas que eles me presentearam. 

As balas de 1930.

Das coisas que guardo com carinho em meu acervo foi um par de abotoaduras e um canivete que o cangaceiro Moreno me deu.

Canivete que guardo com carinho, verdadeira relíquia dos tempos passados.

O ex-soldado de volante Teófilo Pires do Nascimento me presenteou com balas de 1930, quando ele perseguia os cangaceiros. 

Teófilo me presenteando balas da época que ele perseguia os cangaceiros.

Essas balas estarão expostas também no Futuro  Museu, em uma ala destinada ao tema cangaço.

João e Teófilo Pires do Nascimento

São presentes que marcam e que no futuro contarão histórias de uma época que aos poucos vai perdendo seus participantes diretos. 


Dos dois amigos que me presentearam só o Teófilo ainda está vivo.

Par de abotoaduras de Moreno.

As peças guardo com cuidado e agradeço pela oportunidade de além de tê-las ter convividos com esses personagens de um tempo que marcou as páginas do meu nordeste.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas

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