Por: Frederico Pernambucano de Melo
No dia 21 de Novembro de 1898, nas imediações da Samambaia,
povoado do município de Custódia, Pernambuco, Silvino Aires é surpreendido e
preso, após combate, pelo delegado de polícia da Pedra, mesmo Estado, capitão
Abílio Gomes de Sá Novais, apesar de estar armado a fuzil Mauser e de conduzir “bombas
de dinamite”.
Antonio Silvino está com uma bengala
Né Batista reagrupa os homens e assume a chefia com o nome
de Antonio Silvino em homenagem ao tio malogrado. Desse grupo original faziam
parte seu primo e lugar-tenente Antão Clemente Gadelha, o Godê; seu irmão
Zeferino, que toma o vulgo de Vicente Silvino, mais os primos Miguel Olegário,
o Miguelzinho – homem de cerca de dois metros de altura; Jacó Batista e
Argemiro Pereira de Morais, ao lado dos cabras Isodoro e Luiz Mansidão, Antonio
Piutá, Chico Lima, João Dudu e outros.
O bando fica famoso no sertão pelas tropelias, com destaque
para o assassinato do delegado de Ingazeira, Francisco Braz, além do assalto à
fazenda Feliciano, no Moxotó, de Matias Gomes de Souza.
Cercado pelo capitão José Augusto, da polícia da Paraíba,
próximo à vila de Fagundes, naquele Estado, briga durante todo um dia e perde
cinco companheiros. O bando, em desmantelo, foge para Canhotinho, agreste
meridional de Pernambuco.
CONTINUA...
CONTINUA...
Fonte:
Diário
Oficial
Estado
de Pernambuco
Ano
IX
Julho
de 1995
Material cedido pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir
Dantas
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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