Por Archimedes Marques
A arte de
Aldemir Martins...
Discutir se
Lampião e Maria Bonita eram bandidos ou heróis é História. Mas, publicar um
livro ressaltando inveridicamente a orientação sexual do casal e tantas outras
leviandades é violar a privacidade e intimidade da própria família Ferreira,
seus remanescentes, sem qualquer interesse histórico, científico ou
jornalístico. Com certeza isso não é construir história é fazer histrionia,
histrionice, histrionismo.
Adquirido,
passada a curiosidade inicial, o sábio leitor vendo a fragilidade de todas as
suas alegações logo verá que tal obra é IGUAL A UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DA
PRAIA, em pouco tempo será consumido pela água de volta, destruído por
completo. Tal castelo construído sem estrutura alguma voltará a ser
simplesmente areia, pois as suas alegações e suposições com pretensas provas,
sejam elas testemunhais, documentais ou outras quaisquer, inexistem, sequer
indícios há. TUDO FICTÍCIO, fruto da sua imaginação, assim, não tem como se
sustentar por muito tempo. Embora para alguns, os maldosos de plantão do mesmo
gênero, desinteressados ou leigos por completo no assunto acreditem em tais
irreflexões. Estrago feito de qualquer jeito!
Como pesquisador do tema cangaço o autor não passa de UM ARREMEDO DE APRENDIZ:
os erros são gritantes e pululam em cada página do seu livro. Ademais as suas
palavras na tentativa de desmistificar o Mito Lampião a qualquer custo são
CHULAS e também cheias de ódio, ódio que chega ao extremo, chega a transpor a
sua própria razão e, sem razão jamais um escritor se transformará em
historiador, pois historiador não pode agir tão somente pela emoção, se não
conseguir chegar à verdade real, deve pelo menos dela se aproximar, nesse
sentido ele demonstra estar longe, bem longe disso tudo, ANOS LUZES de
distancia.
Archimedes
Marques em noite de lançamento
Como escritor
de romances, talvez tivesse alguma chance, melhor sorte, mas como historiador,
com toda certeza ele será reprovado com as piores notas em todos os quesitos.
Ao mais exigente leitor com certeza a nota a ser dada será ZERO, pois de tudo
do seu livro QUASE NADA SE APROVEITA, posto que da historia verdadeira apenas
fatos repetitivos, mesmo assim eivados de erros: datas, nomes, lugares
trocados, tipicidade do pesquisador CHINFRIM, desatento para um pouco aliviar.
Dentre as
tantas aberrações coloca como suposta TESTEMUNHA DE OUVIR DIZER um cidadão,
escrivão, que já faleceu e nada disse para ninguém, somente para ele, então
Juiz de Canindé. Dá a entender também que dois ex-policiais volantes que saem
em fotografias como seus supostos entrevistados COMUNGAM COM OS SEUS
ENTENDIMENTOS, contudo, esses dois cidadãos TAMBÉM ESCREVERAM EM LIVROS AS SUAS
MEMORIAS e, as suas narrações são totalmente contrárias, ANTAGONICAS, como
antagônico também é o entendimento do prefaciador do seu livro ao seu próprio
entendimento.
Oleone Fontes
e João de Sousa Lima no Cariri Cangaço Piranhas 2014
O escritor
Oleone Coelho Fontes autor do livro Lampião na Bahia é o seu prefaciador. É a
primeira vez que vejo prefaciador e autor se debaterem em TANTAS SITUAÇÕES
CONTRÁRIAS UMAS A OUTRAS nas suas obras.
Além do mais o
livro dele VAI DE ENCONTRO A MAIS DE 800 TÍTULOS JÁ PUBLICADOS, alguns deles
escritos na própria época do cangaço, na efervescência das guerras em que os
pobres sertanejos tanto sofriam e mais do que nunca rogavam pelo fim de
Lampião, ou mais ainda pós-era, baseados em incontáveis entrevistas com
inúmeros remanescentes desse tempo. Seriam todos esses historiadores perfeitos
idiotas, grandes mercenários da cultura ou, exímios enganadores? E as pessoas
que viveram a infância, a juventude de Virgulino por quais razões foram omissos
nas suas tantas entrevistas?
Não existe no
livro LAMPIÃO O MATA SETE um único documento que prove que o autor fez qualquer
tipo de estudo, pesquisa ou de onde foi buscar tais informes. Tudo não passa de
mera especulação, INVENCIONICE. Mesmo porque não há qualquer demérito em alguém
ser ou, LAMPIÃO TER SIDO HOMOSSEXUAL se verdade fosse. A discussão é se o fato
é verdadeiro ou mentiroso, e nesse sentido o autor pode ser considerado como o
MAIOR IMPOSTOR que a literatura cangaceira já viu.
Aracaju, 07 de
outubro de 2014.
Pesquisador,
escritor, Conselheiro Cariri Cangaço
http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/10/inconsequente-maldoso-eivado-de.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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