Esta foto de Manuel Baptista de Morais, o cangaceiro rifle de ouro Antonio Silvino, pertence ao acervo do escritor e pesquisador do cangaço Honório de Medeiros. - http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/2013/11/o-misterio-acerca-da-amante-do.html
Leia algo sobre ele: - https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Silvino
Antônio
Silvino (ou Manoel Baptista de Morais, Ingazeira, 2 de
novembro de 1875 — Campina
Grande, 30 de julho de1944) foi um cangaceiro,
filho de Francisco Batista de Morais e Balbina Pereira de Morais. Faleceu em
Campina Grande, em casa de uma prima, no dia 30 de julho de 1944.
Apelidado de
Batistinha ou Nezinho, inicia-se no cangaço em 1896, juntamente com o
irmão Zeferino, após a morte do pai, o bandoleiro "Batistão do Pajeú".
Adota o nome
de guerra de Antônio Silvino em homenagem a um tio, Silvino Aires Cavalcanti de
Albuquerque, também bandoleiro. Por outros, é apelidado de o "Rifle de
Ouro". Conforme a pesquisadora da Fundaj, Semira Adler Vainsencher, ele
representou, um pouco antes de Lampião, o
mais famoso chefe de cangaço, substituindo cangaceiros célebres tais como
Jesuíno Brilhante, Adolfo Meia-Noite, Preto, Moita Brava, o tio - Silvino Aires
- e o próprio pai.
Entre suas
façanhas, arrancou trilhos, prendeu funcionários, e sequestrou engenheiros da Great
Western, que implantava o sistema ferroviário na Paraíba.
Nesse estado,
um dos seus maiores perseguidores, nos primeiros anos do Séc. XX, foi o alferes
Joaquim Henriques de Araújo, que mais tarde viria a ser Comandante da Polícia
Militar paraibana. Em Pernambuco, uma década depois, foi perseguido pelo alferes
Teófanes Ferraz Torres, delegado do município de Taquaritinga, que finalmente o prendeu em 1914,
no governo do general Dantas
Barreto.
Tornando-se o
prisioneiro número 1122, da cela 35, do Raio Leste da antiga Casa de Detenção do Recife, teve
comportamento exemplar.
Em 1937, é libertado através de um indulto do
presidente Getúlio Vargas.
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