Jackson do
Pandeiro nome artístico de José Silva Gomes Filho nasceu em Alagoa
Grande, no Estado da Paraíba, em 31 de agosto de 1919, e faleceu em Brasília, no dia 10 de
julho de 1982). Foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de
seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre
outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Paraibano de Alagoa
Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes
Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu
primeiro instrumento: o pandeiro.
Seu nome
artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um
mocinho de filmes
de faroeste, Jack Perry.[2] A
transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio.
Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser
anunciado.
https://www.youtube.com/watch?v=qjyYJ6BniS0
Somente em
1953, com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso:
"Sebastiana", de Rosil
Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em
Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.
Foi na rádio
pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,[1] com
quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de
convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza
Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.
No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio
Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema",
"Chiclete com Banana" e "Um a
Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar
os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco,
rojão, além de marchinhas de carnaval.
O fato de ter
tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é
famosa a sua maneira de dividir a música, e
diz-se que o próprio João
Gilberto aprendeu a dividir com ele. [3] Muitos
o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado
de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela
nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia
compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira
gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29
anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.
Morte[editar | editar código-fonte]
Durante
excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os
anos 60, morreu aos 62 anos, em 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília,
em decorrência de complicações de embolia
pulmonar e cerebral.
Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte
passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou
internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença de músicos e
compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB.
Hoje seus restos
mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no
cemitério local, mas sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo
alagoagrandense.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jackson_do_Pandeiro
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário