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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

NO TEMPO DO CANGAÇO


Lampião tinha pleno controle dos que lhe acompanharam, embora comandasse um grupo de criminosos, homens rudes, violentos, perversos por natureza, e bastava uma palavra mais forte ou até mesmo um olhar do capitão para estabelecer a ordem.

Apesar de haver muitas discussões entre os cangaceiros, com troca de pesados insultos e xingamentos, em geral por conta de jogos, raramente eles chegavam às vias de fatos, um cangaceiro não furtava um companheiro, ninguém desobedecia uma ordem do chefe. Coisas nas volantes aconteciam a todo instante. Houve muitos abusos em mulheres por todo sertão praticados por homens das volantes.

Otília do cangaceiro Mariano quando esteve presa em Jeremoabo, na Bahia, era retirada da cadeia para ser abusada, depois colocada de volta na cela, isso toda noite. Alguns soldados do temível Deluz fizeram sexo com o cadáver de Neném, companheira de Luiz Pedro, morta em Mocambo, Sergipe, e ainda colocaram o cachorro pra fazer o mesmo.

Numa escaramuça com a polícia perto de Água Branca-Al, ao ser morta a mulher de um cangaceiro, o soldado Abdon (que esteve no Angico) tirou a faca da cinta e arrancou com golpes em torno da virilha o sexo da mulher, com pelos e tudo, colocou sal para conservar e colocou no bornal e levou. Nunca se soube para que o tarado levou aquele troféu macabro.

Fonte: facebook
Link:
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