Por Francisco de
Paula Melo Aguiar
O que é companheiro? É um
adjetivo substantivo masculino, aquele que e/ou o que acompanha, segue, faz
companhia e/ou vai e/ou anda em companhia de alguém. Portanto, enquanto
substantivo masculino, companheiro significa que é o individuo que participa
das ocupações das atividades, das aventuras e/ou do destino de outro individuo.
O grau de companheiro representa uma síntese histórica e doutrinária do obreiro
da arte real para ascender o mais alto grau maçônico e que teve origem a partir
de 1670.
O termo companheirismo vem de
“companheiro” e/ou de companhia, andar e/ou estar com alguém. Tem origem
epistemológica do latim “cum”, igual a “com” mais “Panis”, igual a pão, no
sentido e/ou significando o grupo social e/ou comunidade que repartia o pão
entre si, literalmente falando. Isso tem sentimento de solidariedade e/ou de
simpatia, que direta e/ou indiretamente nasce naturalmente entre os indivíduos
que matem entre si freqüência em termos de contatos e/ou de convivência e/ou
sentimentos análogos. Ainda que por mera suposição e/ou criação quer dizer que
existe no mínimo uma afinidade de gosto, de opiniões e/ou de atitudes entre os
membros grupais envolvidos e/ou interagindo entre si com os mesmos objetivos e
atitudes solidárias.
A convivência é a interação
social fundamental de todo e qualquer grupo social, comunitário, filosófico,
sociológico e associativo. É a raiz que mantém de pé toda e qualquer afinidade
de gosto e respeito à religiosidade e a afiliação partidária social partidária
ideológica alheia. Cada indivíduo tem o direito de ser único e diferente em
todos os aspectos formais e informais, diante de sua condição humana e social.
É ser livre em sua plenitude segundo a ética vivencial e emocional do grupo.
A solidariedade é menor que ter
amizade, porque ter amizade implica necessariamente em ter laços afetivos
sólidos, o que poderá não obrigatoriamente se dirigir e/ou se conduzir,
enquanto processo solidário.
É por isso que nem sempre é
fácil de achar no meio da rua, bons e fies companheiros, para tanto se exige um
processo lento observacional em termos de escolhas, haja vista que os
indivíduos portadores de caráter fraco sempre se deixam arrastar, inúmeras
vezes, por outras pessoas que na realidade são perniciosas em termos sociais,
éticos e morais. Em sentido particular, o termo amizade é direcionado e/ou
empregado no sentido da intimidade conjugal de fato existente entre marido e
mulher, algo nunca firmado em qualquer tipo de contrato matrimonial, por
exemplo.
Assim sendo, companheirismo,
companheiro e/ou companhia tem diversos significados, inclusive aquele que se
refere ao ato humano de repartir o mesmo pão. O companheiro maçom deve aprender
usar as seis ferramentas e/ou faculdades indispensáveis na construção da arte
real: o malhete, o cinzel, a régua, o compasso, a alavanca, e o esquadro. Por
fim, o companheiro maçom necessariamente em sua viagem deve procurar a sétima
faculdade essencial e/ou central, referente a letra “G”, portanto, a sétima
letra do alfabeto latino, de onde virá o conhecimento perfeito que o levará ao
Magistério da Arte Real.
Enviado pelo autor Francisco de Paula Melo Aguiar
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