Por José Mendes Pereira
(Antes de
começarmos a nossa historinha alerto aos amigos leitores que o que escrevi não
se refere a nenhum tipo de críticas com ninguém, é somente para divertir a
nossa vida. O professor João Maleável é mais um dos meus personagens, mas sem
humilhar ninguém. Durante o tempo em que eu trabalhei em sala de aula, vivi no
meio de bons professores e competentes, além do mais, amigos).
Nos últimos
anos, o João Maleável se sentia meio cansado, e precisava com urgência de
férias. E para isso, ele tinha direito. Sim senhor! Quase quinze anos de
serviços. Podia se afastar de suas atividades pelo menos por um período de seis
meses. E se quisesse, ausentar-se-ia por nove meses. Isso era uma opção dele.
E às pressas,
ele procurou um substituto. Carlos Maia. Um primo carnal e de grande confiança. "- É meu
primo carnal. Filho de um irmão do meu pai, e filho de uma irmã da minha mãe,
dizia ele apresentando o novo mestre ao diretor da escola".
O Carlos Maia,
um jovem que ainda não tinha experiências em sala de aula. Mas sempre fora de
muita responsabilidade em tudo que tomava de conta. E por sinal, acadêmico de
letras em uma das universidades do Rio Grande do Norte. Um grande homem
letrado, como dizia o mestre.
Quando o nosso
professor entregou o material ao novo mestre, isto é, ao substituto, ele se pôs
a observar os quadrinhos da presença no diário, e notou que o veterano fazia a
chamada da seguinte maneira: Um (P) e um (O). Sem entender aquela desastrosa
chamada, o futuro dono da sabedoria resolveu pedir uma explicação ao grande
professor polivalente.
- Professor,
eu estava observando a maneira que o senhor usa para fazer a chamada, e achei
muito interessante e engraçada! Quando o aluno estava presente, acredito-me, o
senhor colocava um (P). Tudo bem! Até aí eu entendi direitinho. Mas quando o
aluno não estava presente, o senhor colocava um (O). Professor, me dê uma
explicação para o significado do diabo deste (O)!
O João
Maleável cheio de orgulho, metido a inteligente, não só inteligente, mas
inteligentíssimo, e com a confiança de que nada estava errado, que sempre fez
aquele trabalho certíssimo, e que se dedicava por total e com responsabilidade,
olhou bem no fundo do olhar do primo, balançou um pouco a cabeça, dando a
entender que o parente talvez não fosse ser feliz na nova profissão, repuxou o
colarinho da camisa, e com um sorriso largo e aberto, respondeu-lhe.
- Ó meu grande
Deus todo poderoso! Primo, não me decepcione diante dos meus amigos
professores, primo! É ozente, primo!
-Sim!...,
Sim!..., Sim!..., Sim! Entendi, primo! - Confirmou o marinheiro de primeira
viagem com um sorriso sarcástico e fantasioso.
(O que é que é
isso, João Maleável? Não estudou!).
Minhas simples
histórias
Se você não
gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.
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