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quinta-feira, 9 de julho de 2020

UMA FOTO DA FAMÍLIA DA FAZENDA JERIMUM


Por Manoel Belarmino

Recebi da professoara Palmira Britto, na manhã de hoje, a fotografia que posto aqui. É uma foto da família da histórica e lendária Fazenda Jerimum. Na foto, estão alguns filhos e filhas de Francisco Correa de Britto. São eles: João Dumas de Britto, Maria José Britto, Irmã Maria Áurea do Bom Pastor ( Nair Gomes de Britto), Delfina Brito, Noelia Britto, Palmira Britto e nos braços do Sinhô do Jerimum ( Francisco Correia de Britto) está o menino Jesuíno Correia Lima Neto. Todos netos e netas do "Pai-Nosso" do Jerimum, o Coronel Antônio José Correa Britto, e da Senhora Prima Gomes de Britto, a "Mãe-Nossa" do Jerimum.

O Sinhô do Jerimum (Francisco Correa de Britto) teve duas esposas. A primeira foi a senhora Emiliana Gomes de Britto e a segunda, a senhora Maria Soares dos Santos(Maria Nicácio ou Maria do Jerimum), dos Soares do Maranduba, prima da cangaceiras Áurea, Rosinha e Adelaide. O homem que está no lado esquerdo da foto, João, e as duas moças, Maria José e Irmã Maria Áurea(Nair Britto), são filhos da primeira esposa do Sinhô do Jerimum, e as crianças Delfina, Noelia e Palmira Britto, e o menino Jesuíno, que está nos braços do pai, Sinhô do Jerimum, são filhos da segunda esposa do senhor Francisco Correa de Britto.

Pouca gente de Poço Redondo sabe que a professora Palmira Britto, que mora aqui em Poço Redondo, da família Soares e da família Britto ("Britto com dois T", como diz Inácio Loiola), é cunhada do Cel. João Bezerra, o comandante da volante que participou do "Fogo de Angico" do 28 de julho de 1938. Palmira é irmã de Cyra Britto Bezerra, esposa de João Bezerra.

A Fazenda Jerimum está encravada nas caatingas da ribeira do Rio São Francisco, no Município de Canindé de São Francisco. Aquela lendária fazenda que foi propriedade do Senhor "Antônio Menino" (Antônio José Gomes de Britto) ainda hoje pertence à tradicional família Britto. Está ali a Fazenda Jerimum, resistindo, com a mesma fisionomia arquitetônica dos tempos áureos dos Britto no sertão do São Francisco, sob os cuidados de Noelia Brito. Este sertão, de Propriá a Canindé do São Francisco era "o mundão" dos Britto.

A Fazenda Jerimum, entre Canindé e Poço Redondo, do lado de cá, e a casa grande dos Britto em Piranhas, do lado de lá, são testemunhas da saga do povo sertanejo do Sertão do São Francisco.


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