Juíza Welma Menezes também foi conduzida à uma cadeira na instituição.
Em uma votação apertada o pesquisador, Misherlany Gomes Araújo, mais conhecido no meio cultural mossoroense como Misherlany Gouthier desbancou o editor da Coleção e também escritor Eriberto Monteiro por 14 votos a 11 e se tornou o novo ocupante da cadeira nº 16 da Academia Mossoroense de Letras (AMOL), deixada pelo estudioso do cangaço Paulo de Medeiros Gastão, falecido em março do ano passado e que tem como patrono o poeta Cosme Corsino Lemos.
Misherlany é atuante no movimento cultural e literário de Mossoró e do Oeste potiguar, principalmente em estudos de genealogia de famílias tradicionais da região, como os Alves de Mello, conhecida na região pelas histórias ligadas ao cangaceiro Jesuíno Brilhante e ao Álvares Affonso, família oriunda dos Açores, que imigrou para o Brasil por volta de 1790, espalhando-se pela Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte e da qual descendem Almino Álvares Affonso (o abolicionista), o desembargador Manoel Onofre Júnior e o pesquisador Melquíades Pinto Paiva.
“A disputa foi muito acirrada, mas com um trabalho bem feito e contando com a palavra empenhada por alguns amigos tivemos êxito, cujo mérito está na minha produção literária”, comentou Misherlany.
O pesquisador também organizou biografias de figuras importantes do Estado, como Rafael Negreiros e sobre sua cidade, Almino Afonso. O gosto pelo estudo histórico ele adquiriu após trabalhar durante alguns anos como assessor de pesquisa de Raimundo Soares de Brito (o Raibrito), uma referência nos estudos gerais sobre a história do RN.
Também hoje foi conduzida à cadeira nº 15, sem concorrência, a juíza de Direito Welma Menezes. O assento foi ocupado anteriormente pela musicista Dalva Stela Nogueira e tem como patrono Joaquim Ribeiro Freire.
Welma Menezes ocupará vaga deixada por Dalva Stela na AMOL
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