Foto do Ex-cangaceiro Azulão e sua filha.
O EX-CANGACEIRO AZULÃO
Poema de Conrado Matos
Ângelo Maurício da Silva
Um cangaceiro querido
Do bando de Lampião
Seu apelido Azulão
Noite de onze mortes em Angico
Morrendo nove cabras de Lampião
Maria Bonita e o soldado Adrião
Para contar história ficou Azulão
Azulão veio a se regenerar
Mais tarde vem a se entregar
Desejava deixar a valentia
Largando o cangaço um dia
Quando largou o bando
Reviveu tanta história a contar
Na velhice sempre recordando
O que teve que suportar
No cangaço não quis ficar
Queria um lugar pra trabalhar
Era respeitado onde vivia
Pelos amigos e sua família
O destino do cangaceiro Azulão
Foi de ser vítima da rejeição
Não justifica o crime pelo crime
Nem justifica a justiça na omissão
Conrado Matos - Psicanalista,
Poeta, Escritor sergipano,
residente em Salvador há 39 anos.
Autor do livro A RECEITA da FELICIDADE
vem de VOCÊ.
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