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sábado, 5 de março de 2022

A MORTE DO SARGENTO DELUZ – PARTE V

 Por José Mendes Pereira

Continuando a nossa história que ficamos na parte IV, sendo que a família dos Marinhos estava marcada, assim prometeu o famoso e arrogante sargento Deluz.

O José Maria Valadão que também era genro do fazendeiro João Marinho, tendo ele casado com uma das suas filhas de nome Mariinha, é um rapaz descente, jovial e bom amigo. Mas era um homem que não tinha medo de nada e nem era covarde.

Aquela exigência do sargento Deluz que queria que o Valadão desse uma surra na esposa, não encaixou bem na cuca do Valadão. A sua resposta veio o mais rápido possível, dizendo ele, que o Deluz, parecia ter enlouquecido, porque em toda sua vida de casado, jamais levantou o braço para sua esposa, imagine, surrá-la. E ele não ficasse pensando que iria bater na sua esposa,só porque ele estava mandando. Dada a resposta, Valadão se mandou em busca de casa. Como não pôde convencer para surrar a sua esposa, Deluz dizia por aonde chegava, que iria matar todos lá do Brejo. Um, era o sogro João Marinho, o Jonas Marinho seu cunhado, a sogra Maria Gomes, e entre os marcados para morrer também estava o Valadão. 

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Aquele sujeito metido valente, iria saber quem era o sargento Deluz, dizia o delegado na bodega de um senhor chamado Mestre Cícero. O sargento Deluz e a esposa Dalva, mesmo morando na mesma casa, estavam separados sexualmente.

O inesperado aconteceu. Havia chegado de Pernambuco uma notícia ruim que a mãe e um irmão do sargento Deluz haviam falecido em um acidente automobilístico. O Delegado enlouqueceu, e fez promessa, que iria encontrar o responsável pela morte dos seus entes queridos, e o matará sem nenhuma compaixão. Os quatro lá do Brejo os seus nomes já estavam registrados em sua caderneta do cérebro.

O sargento Deluz nem sabia que as suas palavras desaforadas, e além do mais, destorcidas, poderiam chegar aos ouvidos do sogro, cunhados e concunhado. O sogro, o João Marinho, não mais suportava com tanta ameaça feita pelo sargento Deluz. E agora! A solução seria tomar uma decisão e acabar de uma vez por toda com aquele suplício. E só tinha uma solução. O sargento Deluz teria que morrer, caso contrário, quem seriam dizimados eram eles lá do Brejo.

E como ficariam Dalva, sua esposa e as suas filhas? O patriarca João Marinho tinha certeza que elas três iriam sofrer muito, mas não pelas mãos daquele infeliz que de momento a momento, tentava desrespeitar um deles. Nenhuma morreria por falta de alimento. Tinha muito para lhe dar, e Deus não deixaria faltar nada. O Deluz irá viajar para cumprir o que prometera. Matar o responsável pela morte da sua mãe e irmão.

Continuarei amanhã que será: A morte do sargento Deluz – Parte Final.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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