Créditos: Ivanildo Silveira (Grupo Lampião Grande Rei do Cangaço - Facebook)
Uma das
maiores dificuldades da mulher cangaceira ao parir, era sem dúvida decidir,
como e com quem ficaria o 'rebento'.
Não era permitido que o recém-nascido ficasse com o grupo de cangaceiros e, ao
ser exposta às intempéries da natureza (sol, chuva, falta de abrigo,
alimentação, água etc..), falecia. Para evitar isso, logo que o bebê nascia,
com poucos dias era doado, a um vaqueiro, padre, coronel ou alguma pessoa de
confiança.
Às vezes, acontecia de uma cangaceira parir e, sem tempo, ainda, de doar a criança
a uma pessoa com as referências supracitadas, Acontecia um tiroteio e, o recém
nascido ficava no meio da caatinga, entregue a sua própria sorte e a Deus.
Abaixo, temos uma foto rara, mostrando uma situação dessa do filho do
cangaceiro Ângelo Roque, em que a criança foi recolhida da caatinga através do
Tenente Noblat e, posteriormente, foi criada pela família do sargento. Edgar.
http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/As%20crian%C3%A7as
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