Clerisvaldo B. Chagas, 2 de novembro de 2022
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.794
Já abordamos o
tema neste mesmo espaço, mas devido ao novo visual do edifício, resolvemos
voltar ao assunto. Trata-se do prédio da Justiça do Trabalho que deixou a
Avenida Arsênio Moreira e foi deslocado para a Rua Pancrácio Rocha trecho da
BR-316, terreno federal vizinho ao DNIT. No caso, a construção do prédio da
Justiça Federal em terreno próprio, deve acarretar uma série de vantagens para
a própria estrutura física e para os servidores do órgão. Aquele prédio, também
atraente no lugar onde fora o Hotel Avenida, é bem verdade que era mais
centralizado, porém, edifícios importantes bem distribuídos pela urbe, fazem a
cidade crescer como um todo. O que chamou atenção desta feita, foi o
rebaixamento de um muro antigo que não permitia um bom visual do prédio visto
da BR-316. Inclusive o acesso é pela parte lateral do terreno e não pela BR.
Sem o
empecilho, melhorou bastante o cenário para quem passa no asfalto, porém a
beleza do edifício impressiona na arquitetura e na compridez em sentido da BR
para os fundos do terreno. Talvez fosse até uma bobagem falar sobre isso, mas
quem se preocupa com o desenvolvimento urbano não pode ficar indiferente a
essas novidades físicas e progressistas motivos de análise, planejamento e amor
a terra. Há pouco falamos sobre o terreno federal abandonado na área do
Complexo Educacional e de Saúde. Isso faz com que importantíssimas obras deixem
de ser implantadas em lugares estratégicos iguais aquele e quem perde
certamente é a cidade. Portanto, uma repartição federal e de respeito junto a
outra do mesmo nível, a Justiça do Trabalho e o DNIT, dão moral a qualquer
cidade ou bairro, como nesse caso, o Bairro São José, lembrando o belo prédio
do Tribunal da Justiça no Bairro Serraria, em Maceió.
Até lamentamos
a extinção do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER que
funcionou garbosamente naquela área do hoje DNIT com tantas e tantas histórias
belas para o nosso desenvolvimento e não surgiu um só ex-funcionário para
deixar em livros tanta bravura daqueles heróis verdadeiros do nosso Sertão. Por
analogia podemos apresentar no mesmo nível, a repartição DNOCS – Departamento
Nacional de Obras Contra a Seca e que os próprios funcionários usando a sigla
DNOCS, diziam parodiando: “Deus Não Olha Cassaco Sofrer”.
Voltando ao
prédio da Justiça, como ainda não vimos de perto para fotografar, temos a
impressão do que é visto da BR-316, seja os fundos do prédio.
Mais do que vê é enxergar.
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