Clerisvaldo B. Chagas, 10 de novembro de 2022
Escritor
símbolo do sertão Alagoano
Crônica: 2.797
Numa caminhada
breve por alguns pontos de Santana, fomos conversando com pessoas de outras
cidades e dos sítios santanenses, sempre recebendo a admiração de “como Santana
está grande!”. Naturalmente respondíamos a essas exclamações concordando o
crescimento em algumas regiões da cidade. Mas, desta feita não apontamos
lugares específicos, simplesmente porque Santana cresceu mesmo por todos os
bairros. A expansão atual é para o norte, sul, leste e oeste. Como a
cidade está crescendo assustadoramente, podíamos antes até dizer sobre o
comércio novo que ia acompanhando alguns desses bairros. Porém, hoje já não
podemos falar assim, tudo está acompanhando tudo. Onde vai chegando o
loteamento, chega com ele, o mercadinho, a farmácia, o salão, a escola e assim
por diante.
Quase caíamos
de costas com uma dessas surpresas, quando resolvemos transitar por novas
estradas pavimentadas por trás do prédio do DNIT, no Bairro Camoxinga. Inúmeras
e inúmeras casas novas, inclusive com primeiro andar, “invadiram” a antiga
fazenda do saudoso Isaías Rego que vai desde a descida do Bairro Lajeiro Grande
em direção ao rio Ipanema, até os fundos do DNIT, que havia sido loteada. Já
mais abaixo desse loteamento, mais uma surpresa. Outro gigantesco
loteamento vizinho que vai das últimas casas construídas – inclusive muitos
pedreiros trabalhando nessas casas - surgiu daí até às margens do rio, local da
continuação da tão conhecida barragem. É o loteamento do Colorado
II, ainda limpo e promovendo suas vendas de terrenos.
Podemos apreciar na foto abaixo, o terreno do Colorado II, imediatamente abaixo do loteamento já ocupado de Isaías Rego. Na parte superior da foto, pedaço de muro de terreno já ocupado, o limpo da fotografia: Colorado aguardando compradores e, ao fundo da foto, extenso jardim de árvores craibeiras seguindo paralelamente o rio Ipanema que margeiam a barragem, leito seco no momento. O outro lado da barragem, margem direita, já é uma “nova” cidade com tantos prédios seguindo o rio em direção às nascentes. Assim ficou muito mais bela a saída de Santana rumo ao alto Sertão e Poço das Trincheiras. Não houve visita programada, mas sim, apenas uma olhada para a nova paisagem, infelizmente em hora imprópria para fotografias, quando a qualidade não é das melhores.
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