Assim como todo muçulmano precisa um dia ir a Meca, todo ´Cangaceirologo´ precisa um dia ir ao Angico; a Maranduba, a Malhada Caiçara, a Passagem das Pedras, a Patu e especialmente aos primeiros cenários do cangaço, que foram reunidos em um só trabalho pela pesquisadora e escritora pernambucana Luma Hollanda.
Este livro, primeiro escrito sobre o tema, apresenta a proposta geral, da constituição de uma memória coletiva do Cangaço e por meio de políticas de preservação, implementar literalmente os possíveis "Lugares de Memória" do Cangaço - Recortes geo-históricos do sertão nordestino.
Como recorte espacial, foram pesquisadas as cidades de nascimento e morte do cangaceiro Jesuíno Alves de Melo Calado, o “Jesuíno Brilhante” (1844-1879); do pórtico da cidade de Patu; da antiga cadeia pública de Pombal; do Memorial da Resistência à Lampião e do Museu Lauro da Escóssia, estes últimos situados na cidade de Mossoró/RN, dentre outros, os quais servem de locais de visitação e turismo.
Enfatiza, ainda, em sua valiosa obra, uma correlação de pensamentos entre os escritores Rui Facó e o Eric Hobsbawn, os quais possuem pontos confluentes sobre o banditismo social, alicerçado no meio rural, primitivamente.
O livro conta com 177 páginas e 35 fotos coloridas, algumas identificadas como possíveis "Lugares de Memória".
Luma Hollanda é Conselheira Consultiva do Seminário Cariri Cangaço, Sócia da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) coautora do livro “Nas Trilhas do cangaço de Jesuíno Brilhante” (2013) e “Histórias do Baú da Vovó”.
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