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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

AMÉLIA BATATINHA: A MENINA QUE ENFRENTOU O BANDO DE LAMPIÃO

Por Alex Barbosa

No dia 27 de setembro de 1929, a tranquilidade do pequeno povoado da Canoa, atual distrito de Igara em Senhor do Bonfim, foi interrompida pela passagem do notório cangaceiro Lampião e seu bando. Antes de alcançarem o lugarejo, os cangaceiros fizeram uma breve parada na Fazenda Redenção, propriedade de Rômulo Gonçalves, onde buscavam recursos para sua empreitada criminosa. No percurso, invadiram a Fazenda Arauassu, roubando valores e armas de José Macedo.
Ao chegarem a Canoa, os bandidos invadiram a venda de Artur Batatinha, procurando obter dinheiro. Durante o saque, um incidente envolvendo uma moeda resultou na ira de Volta Seca, que ameaçou sangrar o comerciante.
Nesse momento, surge Amélia Batatinha, uma criança com cerca de dez anos, demonstrou toda sua coragem ao enfrentar os cangaceiros, chegando a segurar a lâmina do punhal, sofrendo um corte que lhe deu uma cicatriz que carregaria consigo por toda a vida.
Para Darlan Valverde, estudioso do Cangaço, o gesto heroico de Amélia Batatinha durante esse confronto destaca-se como um exemplo notável de coragem inesperada, visto que a jovem enfrentou os homens mais cruéis e sanguinários do sertão em defesa de seu pai. Darlan ainda ressalta a importância de valorizar a figura de Amélia Batatinha na comunidade bonfinense, destacando sua significativa representatividade para a história do Cangaço.
A atitude corajosa de Amélia Batatinha diante do bando de Lampião ressalta não apenas a ousadia dos cangaceiros, mas também a força e ousadia da jovem em um contexto de extrema adversidade. Sua coragem merecem ser enaltecidas como um exemplo de bravura e heroísmo.
Foto: Acervo Darlan Valverde
Fonte: Lampião na Bahia (Oleone Coelho Fontes)

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