Por: Carlos Eduardo Gomes
Carlos Eduardo Gomes
Apesar do esforço físico, a compensação de estar com os amigos e poder absorver informações que num estudo solitário talvez ficassem desconhecidas, ou subavaliadas, supera o desgaste e dá animo para a reflexão e analise do que foi exposto durante o evento.
Não há duvida de que o Cariri Cangaço vem aprimorando-se a cada ano. 2011 trouxe maior uso de recurso áudio-visual. Lampião não foi abandonado, mas teve a companhia de outros protagonistas. A visita a FLONA Araripe-Apodi mostra que a organização do evento está preocupada com a conscientização de preservar o meio ambiente. Novos parceiros surgiram. A comunidade brasileira dos cangaceirólogos teve maior representação (17 estados). A visita a Porteiras foi inesquecível, uns choraram de emoção, outros estão chorando de saudades. Público mais exigente, palestrantes melhor preparados, documentados, achando menos e comprovando mais. E a hipótese levantada por Gilmar Teixeira?
Gilmar Teixeira
Eu era cético em relação a essa possibilidade, mas confesso que com tantas coincidências... o assunto ainda vai ocupar muita gente por muito tempo.
Eu comecei falando do cansaço, da fome, do sono, mas esqueci do assunto com tantas outras coisas mais importantes e agradáveis. O Cariri Cangaço é assim: Tem que ter entusiasmo, coragem, algum vigor, mas em troca você sai do Ceará (pra quem é de fora) já pensando na próxima edição.
No meu caso, passei esses dias sem saber que estava com o tendão de Aquiles parcialmente rompido, sofrendo para subir e descer do ônibus, acompanhar a tropa nas visitas e foi bom não saber disso, pois prefiro ficar bom da cabeça e doente do pé.
Agora é a vez do Cariri Cangaço virtual (blog) cumprir sua parte e dar continuidade ao congresso. Mãos a obra! Parabéns a todos, organizadores e participantes.
Carlos Eduardo Gomes
Rio de Janeiro
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