Crepúsculo
Venha meu amor
apresse o passo
rompa o ar
se faça folha
na ventania
e num pouso
repouse aqui
ao meu lado
porque é tarde
e fim de tarde
de nome bonito
e muito triste
crepúsculo
ocaso
entardecer
lumiar da noite
último canto
tênue olhar
vermelho escuro
solidão
quase negrume
e daqui a pouco
surge a lua
e não sei mais
da minha sombra
por isso venha
tenho um beijo
tenho um carinho
e uma flor
e tenho medo
que a luz se vá
tudo escureça
e não veja mais
o seu rosto
na minha flor
por isso corra
por isso voe
por isso chegue
meu grande amor.
Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
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