Um episódio de roubo de cabras levou Virgulino à prisão, de onde seus irmãos o libertaram pela força de suas armas. Na ocasião, assassinaram o filho do delegado de polícia que havia prendido Virgulino. Aí começava a briga das duas famílias, antes muito amigas - a dos Ferreira, da qual pertencia Virgulino e a de José Saturnino, da qual fazia parte o delegado que mandara prendê-lo.
Procuradas por uma volante, chefiada pelo cabo Lucena; Virgulino e seus irmãos refugiaram-se em Alagoas. O velho Ferreira, não podendo também viver perto de seu inimigo, foi viver com o resto da família em Matinha da Água Branca. Lá morreu a mãe de Virgulino.
A família mudou-se então para Pariconhas e lá numa emboscada feita pelo sargento José Lucena, o Sr. Ferreira foi assassinado.
Virgulino e seus irmãos, quando avistaram seu pai morto, queimaram a roupa preta que usavam por causa da morte da mãe e juraram que, daquele dia em diante, o luto seria a cartucheira, o rifle e tiroteios, até a morte. E que se pudessem tocariam fogo em Alagoas.
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