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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Êita! - Existia amor no cangaço?

Por: Juliana Ischiara

Este é um comentário da pesquisadora do cangaço, Juliana Ischiara, sobre o artigo do escritor Alcino Alves Costa.


Êita! Que meu querido mestre e pai, está cada vez mais afiado e escrevendo cada vez melhor, que texto empolgante e objetivo, parabéns! Disse tudo e mais um pouco...


Caro amigo Aderbal, como você deve saber, a “Síndrome de Estocolmo” só se aplicaria única e exclusivamente ao caso de 


Dadá, pois como sabemos, esta síndrome ocorre quando a vítima de sequestro e ou agressões por parte daquele que lhe priva da liberdade, seja espacial, moral ou social, desenvolve uma relação de amor e ódio. A vítima passa a admirar e a gostar de seu agressor, na mesma proporção que odeia.


Como Alcino falou, Sila foi por que quis e não duvido que mesma tenha sido iludida pelo o fascínio que o cangaço lhe despertava, tanto é verdade que ela nem namorava com 


Zé Sereno, diria inclusive que ela a usou como facilitador de sua entrada para o mundo encantado do cangaço, agora, se a expectativas não foram correspondidas..., é outra história. Mas o que dizer dos demais casais citados por João e Alcino? 


Aderbal, o lógico é exatamente o contrário do que você pensa ser lógico, veja como eram muitos jovens, estas meninas se encantaram, se apaixonaram por estes homens que lhe despertaram um sentimento de admiração e fascínio, claro, depois de algum tempo e de muito sofrimento, algumas passaram a não mais desejar, amar seu companheiro, o que é plenamente possível, milhares de pessoas se casam por amor ou afeto com o tempo o sentimento se transforma, isso é natural nas relações humana.

No mais, parabéns pelo texto e pelo debate.

Saudações cangaceiras

Juliana Ischiara

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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