Por: Airton Maranhão
Fernando da Gata
Russas nunca
gerou um individuo de mais alto grau de quociente de inteligência e imaginação
excessivamente projetadas pelo seu próprio idealismo criminoso, como Chagas da
Gata e Fátima Paz, ao tornarem vulto, o famoso bandido Fernando da Gata,
Francisco Soares Pereira.
Menino pobre, bonito, inteligente, esperto, rápido, educado, diferente dos outros, cresceu na infância, calmo, sem traumas, maus-tratos e violência, no desejo de ser cantor sem pensar em ser bandido. Mas, o seu maior sonho era ser soldado do exército. Por conta desse sonho, aos 13 anos de idade, partiu para Fortaleza e trabalhou com o seu tio. Estudou e terminou o ginasial, mesmo no ofício de encanador. Aos 17 anos, partiu para São Paulo, trabalhou e conheceu aquela imensidade. Quando veio o recrutamento voltou para Russas e convocado para servir o Tiro de Guerra, raspou logo a cabeça como soldado, e ao se apresentar com cabelo de militar, fizeram uma investigação e ele foi preso. Prisão essa que findou o sonho de ser sargento do exército e começou o seu tormento.
Fernando da Gata só tinha na sua ficha policial um crime de furto com a sua primeira prisão no distrito de Redenção, quando fora autuado em flagrante delito. Mas, para distanciar do fantasma de menino pobre, Fernando, com aplicação em tudo que fazia, sua ambição era ganhar muito dinheiro para tirar a sua mãe da pobreza. Por conta dessa extrema generosidade, na pretensão de ser militar, conseguiu uma farda e se passando por sargento do exército, em Russas, pegou mais um apelido, o de sargento.
Embora considerado o mais célebre dos estupradores, Fernando da Gata foi um bandido romântico, escrevia cartas para a mãe e mandava flores para a namorada, a desaprovar qualquer negação de Deus, com a oração de São Francisco do Canindé que lhe dava sorte e protegia a vida. Com as cem mulheres estupradas com um sorriso no rosto, nem mesmo no disfarce da face do mal, e no pesadelo dos ataques, nunca demonstrou ódio do terror e do espanto como prática de assassinos tenebrosos que estupram e matam por prazer.
Desconhecia as crueldades dos bizarro, loucos, cruéis e assustadores monstros que desfilaram mundo afora nas galerias dos serial Killers. Como os que matam quem mais ama, que planejam fantasias sexuais, estupram, torturam, estrangulam e retalham as suas vítimas. A imprensa simplesmente escrupulosamente sobre o perigoso bandido dava notícias de análises e impactos de crimes absurdos e violentos, de forma atroz e odiosa a pintar como Michelangelo, as terríveis cenas do inferno com as façanhas e a famigerada alcunha de Fernando da Gata, muito embora que esse apelido infernal e duvidoso, terrivelmente bizarro de Fernando da Gata, tenha surgido por uma extrema brutalidade, de quando criança, perante ao comandante do quartel de Russas, ao fulminar friamente uma gata ao jogá-la na parede. A outra pelo estigma do destino de que como um fantasma o desgraçado corria por cima dos muros e dos telhados com agilidade dos felinos. E a última, particularmente, por o seu genitor chamar-se Chagas da Gata.
E a sua avó conhecida como a velha gata. Para quem era considerado como um bandido perigoso, nunca cometeu nenhum crime violento, homicídio ou assalto a mão armada, mas deixou o país perplexo com os furtos e os estupros. Um dos casos de maior repercussão na trajetória do maníaco foi quando em Minas Gerais, o empresário Jair Siqueira, atirou e matou sua filha adolescente, pensando ser o estuprador Fernando da Gata, que invadira a sua residência. Com as histórias de que Fernando da Gata estuprou mais de cem mulheres, o que renegou a sua própria mãe: “100 mulheres estupradas, essa história está errada, meu filho estuprava moça.” Embora que Fernando da Gata tenha estuprado somente moça. Nunca se ouvi dizer que ele tivesse drogado, espancado ou assassinado uma delas. Nem cometido crime de rapto, corrupção de menores ou lesão corporal. Pois por muitos policiais e pelas próprias mulheres estupradas, todos afirmaram que ele era um rapaz, calmo, educado, meigo e muito afável, embora considerado um dos maiores criminosos de todos os tempos.
E de tanto vivificarem o bandido, fizeram samba enredo, filme, poesia, literatura de cordel, embora temido, para muitos se tornou querido até pela polícia que dele tinha medo. Fernando da Gata não nasceu em nenhum mundo-cão, nem fora a besta humana que pintaram, não teve parceiro, nunca usou arma, droga e nem álcool, nem apresentava distúrbio psíquico. Apenas no triunfalismo dos mistérios e invocações demoníacas, Fernando da Gata, sabia ler o destino nos olhos dos gatos, ao ponto de se tornar invisível diante dos policiais e dos cães que quando o farejam voltavam espavoridos. Assim como o homem tentou descobrir o elixir da eterna juventude e o segredo da invisibilidade, Fernando da Gata considerado um dos bandidos mais astucioso e inteligente que esse país conheceu, no uso da extrema manifestação sobrenatural desaparecia diante dos olhos da polícia sem deixar rastro. Assim como furou vários cercos policial, no Ceará, São Paulo e Minas Gerais. Assim, como nas inúmeras perseguições, com helicóptero, cães treinados e centenas de policiais experientes.
Principalmente com a fuga cinematográfica da cadeia de Mosoró, pondo fogo no teto do xadrez e com o grampo de cabelo de sua namorada abriu o cadeado da cela, fugiu e nunca mais foi preso. Ele entrava nas casas, pedia para a mulher fazer comida, descansava, estuprava e depois ligava para a polícia e sumia. Era um facínora de malícia, orgulhoso e astuto. Ameaçava juiz e delegado, telefonava, mandava bilhete e recado que ia estuprar, escalava o muro e invadia as casas com maior tranqüilidade deixando o General Assis Bezerra desmoralizado. Fernando da Gata, Francisco Soares Pereira, morto pela polícia mineira foi enterrado quatro vezes, a última no cemitério de Russas.
Menino pobre, bonito, inteligente, esperto, rápido, educado, diferente dos outros, cresceu na infância, calmo, sem traumas, maus-tratos e violência, no desejo de ser cantor sem pensar em ser bandido. Mas, o seu maior sonho era ser soldado do exército. Por conta desse sonho, aos 13 anos de idade, partiu para Fortaleza e trabalhou com o seu tio. Estudou e terminou o ginasial, mesmo no ofício de encanador. Aos 17 anos, partiu para São Paulo, trabalhou e conheceu aquela imensidade. Quando veio o recrutamento voltou para Russas e convocado para servir o Tiro de Guerra, raspou logo a cabeça como soldado, e ao se apresentar com cabelo de militar, fizeram uma investigação e ele foi preso. Prisão essa que findou o sonho de ser sargento do exército e começou o seu tormento.
Fernando da Gata só tinha na sua ficha policial um crime de furto com a sua primeira prisão no distrito de Redenção, quando fora autuado em flagrante delito. Mas, para distanciar do fantasma de menino pobre, Fernando, com aplicação em tudo que fazia, sua ambição era ganhar muito dinheiro para tirar a sua mãe da pobreza. Por conta dessa extrema generosidade, na pretensão de ser militar, conseguiu uma farda e se passando por sargento do exército, em Russas, pegou mais um apelido, o de sargento.
Embora considerado o mais célebre dos estupradores, Fernando da Gata foi um bandido romântico, escrevia cartas para a mãe e mandava flores para a namorada, a desaprovar qualquer negação de Deus, com a oração de São Francisco do Canindé que lhe dava sorte e protegia a vida. Com as cem mulheres estupradas com um sorriso no rosto, nem mesmo no disfarce da face do mal, e no pesadelo dos ataques, nunca demonstrou ódio do terror e do espanto como prática de assassinos tenebrosos que estupram e matam por prazer.
Desconhecia as crueldades dos bizarro, loucos, cruéis e assustadores monstros que desfilaram mundo afora nas galerias dos serial Killers. Como os que matam quem mais ama, que planejam fantasias sexuais, estupram, torturam, estrangulam e retalham as suas vítimas. A imprensa simplesmente escrupulosamente sobre o perigoso bandido dava notícias de análises e impactos de crimes absurdos e violentos, de forma atroz e odiosa a pintar como Michelangelo, as terríveis cenas do inferno com as façanhas e a famigerada alcunha de Fernando da Gata, muito embora que esse apelido infernal e duvidoso, terrivelmente bizarro de Fernando da Gata, tenha surgido por uma extrema brutalidade, de quando criança, perante ao comandante do quartel de Russas, ao fulminar friamente uma gata ao jogá-la na parede. A outra pelo estigma do destino de que como um fantasma o desgraçado corria por cima dos muros e dos telhados com agilidade dos felinos. E a última, particularmente, por o seu genitor chamar-se Chagas da Gata.
E a sua avó conhecida como a velha gata. Para quem era considerado como um bandido perigoso, nunca cometeu nenhum crime violento, homicídio ou assalto a mão armada, mas deixou o país perplexo com os furtos e os estupros. Um dos casos de maior repercussão na trajetória do maníaco foi quando em Minas Gerais, o empresário Jair Siqueira, atirou e matou sua filha adolescente, pensando ser o estuprador Fernando da Gata, que invadira a sua residência. Com as histórias de que Fernando da Gata estuprou mais de cem mulheres, o que renegou a sua própria mãe: “100 mulheres estupradas, essa história está errada, meu filho estuprava moça.” Embora que Fernando da Gata tenha estuprado somente moça. Nunca se ouvi dizer que ele tivesse drogado, espancado ou assassinado uma delas. Nem cometido crime de rapto, corrupção de menores ou lesão corporal. Pois por muitos policiais e pelas próprias mulheres estupradas, todos afirmaram que ele era um rapaz, calmo, educado, meigo e muito afável, embora considerado um dos maiores criminosos de todos os tempos.
E de tanto vivificarem o bandido, fizeram samba enredo, filme, poesia, literatura de cordel, embora temido, para muitos se tornou querido até pela polícia que dele tinha medo. Fernando da Gata não nasceu em nenhum mundo-cão, nem fora a besta humana que pintaram, não teve parceiro, nunca usou arma, droga e nem álcool, nem apresentava distúrbio psíquico. Apenas no triunfalismo dos mistérios e invocações demoníacas, Fernando da Gata, sabia ler o destino nos olhos dos gatos, ao ponto de se tornar invisível diante dos policiais e dos cães que quando o farejam voltavam espavoridos. Assim como o homem tentou descobrir o elixir da eterna juventude e o segredo da invisibilidade, Fernando da Gata considerado um dos bandidos mais astucioso e inteligente que esse país conheceu, no uso da extrema manifestação sobrenatural desaparecia diante dos olhos da polícia sem deixar rastro. Assim como furou vários cercos policial, no Ceará, São Paulo e Minas Gerais. Assim, como nas inúmeras perseguições, com helicóptero, cães treinados e centenas de policiais experientes.
Principalmente com a fuga cinematográfica da cadeia de Mosoró, pondo fogo no teto do xadrez e com o grampo de cabelo de sua namorada abriu o cadeado da cela, fugiu e nunca mais foi preso. Ele entrava nas casas, pedia para a mulher fazer comida, descansava, estuprava e depois ligava para a polícia e sumia. Era um facínora de malícia, orgulhoso e astuto. Ameaçava juiz e delegado, telefonava, mandava bilhete e recado que ia estuprar, escalava o muro e invadia as casas com maior tranqüilidade deixando o General Assis Bezerra desmoralizado. Fernando da Gata, Francisco Soares Pereira, morto pela polícia mineira foi enterrado quatro vezes, a última no cemitério de Russas.
Autor: Airton Maranhão
Extraído do blog:
http://tvrussas.com.br/verNoticia.php?idNot=695&idCat=24
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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